Impostos: Descubra o preço real dos 10 produtos mais taxados do Brasil e quanto você pagaria sem eles

O Brasil é conhecido por sua alta carga tributária, que incide sobre diversos produtos e serviços consumidos pelos brasileiros. Para se ter uma ideia do impacto desses tributos no seu bolso, elaboramos este artigo com base em dados atualizados do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação), mostrando os 10 produtos com maior carga tributária e quanto eles custariam sem impostos. Prepare-se para se surpreender!

1. Cigarro:

  • Carga tributária: 83,32%
  • Preço médio com impostos: R$ 10,00
  • Preço sem impostos: R$ 1,68
  • Um maço de cigarros custaria menos de R$ 2,00! É justamente essa alta carga tributária que visa desincentivar o consumo do produto, devido aos seus impactos na saúde.

2. Cachaça:

  • Carga tributária: 81,87%
  • Preço médio com impostos: R$ 30,00
  • Preço sem impostos: R$ 5,53
  • A bebida nacional, símbolo de brasilidade, teria seu preço reduzido drasticamente. A alta tributação se deve, em parte, à necessidade de arrecadação e também ao controle do consumo de bebidas alcoólicas.

3. Casaco de pele de vison:

  • Carga tributária: 81,86%
  • Preço médio com impostos: R$ 10.000,00
  • Preço sem impostos: R$ 1.814,00
  • Um artigo de luxo com preço exorbitante, que se tornaria bem mais acessível sem a carga tributária. A tributação elevada incide sobre produtos considerados supérfluos e de alto valor.

4. Perfume importado:

  • Carga tributária: 78,99%
  • Preço médio com impostos: R$ 500,00
  • Preço sem impostos: R$ 105,05
  • Aquele perfume importado dos sonhos ficaria muito mais em conta! A alta tributação sobre perfumes importados visa proteger a indústria nacional e arrecadar mais com produtos considerados de luxo.

5. Caipirinha (engarrafada):

  • Carga tributária: 76,66%
  • Preço médio com impostos: R$ 20,00
  • Preço sem impostos: R$ 4,67
  • Um dos drinks mais populares do Brasil teria seu preço reduzido consideravelmente. A tributação elevada sobre bebidas alcoólicas é uma constante no país.

6. Videogame:

  • Carga tributária: 72,18%
  • Preço médio com impostos: R$ 3.000,00
  • Preço sem impostos: R$ 831,48
  • Os gamers ficariam felizes com a redução significativa no preço dos videogames. A alta tributação se deve, em parte, à classificação do produto como bem de consumo não essencial.

7. Arma de fogo:

  • Carga tributária: 71,58%
  • Preço médio com impostos: R$ 8.000,00
  • Preço sem impostos: R$ 2.285,76
  • A tributação sobre armas de fogo é alta em diversos países, inclusive no Brasil. Essa alta carga tributária visa, entre outros fatores, controlar a circulação e o acesso a armas de fogo.

8. Maquiagem importada:

  • Carga tributária: 69,53%
  • Preço médio com impostos: R$ 200,00
  • Preço sem impostos: R$ 61,94
  • A maquiagem importada, item de desejo de muitos, se tornaria bem mais acessível. A alta tributação visa proteger a indústria nacional e arrecadar com produtos considerados de luxo.

9. Perfume nacional:

  • Carga tributária: 69,13%
  • Preço médio com impostos: R$ 150,00
  • Preço sem impostos: R$ 46,70
  • Mesmo os perfumes nacionais sofrem com a alta carga tributária. A tributação elevada incide sobre a indústria de cosméticos e perfumes em geral.

10. Smartphone importado:

  • Carga tributária: 68,76%
  • Preço médio com impostos: R$ 7.000,00
  • Preço sem impostos: R$ 1.562,00
  • O tão desejado smartphone importado custaria bem menos sem a carga tributária. A alta tributação sobre eletrônicos importados visa proteger a indústria nacional e arrecadar com produtos de alto valor agregado.

Observação: Os preços médios utilizados são apenas exemplos para ilustrar o impacto da carga tributária. Os valores reais podem variar de acordo com o produto, marca e local de venda.

Entenda:

Como vimos, a carga tributária brasileira impacta significativamente o preço final de diversos produtos, especialmente aqueles considerados supérfluos, importados ou que possuem algum tipo de restrição ou controle por parte do governo. É importante que o consumidor esteja consciente do peso dos impostos em suas compras e que a sociedade debata sobre a necessidade de uma reforma tributária que simplifique e torne mais justa a tributação no país.

Ricardo de Freitas

Ricardo de Freitas não é apenas o CEO e Jornalista do Portal Jornal Contábil, mas também possui uma sólida trajetória como principal executivo e consultor de grandes empresas de software no Brasil. Sua experiência no setor de tecnologia, adquirida até 2013, o proporcionou uma visão estratégica sobre as necessidades e desafios das empresas. Ainda em 2010, demonstrou sua expertise em comunicação e negócios ao lançar com sucesso o livro "A Revolução de Marketing para Empresas de Contabilidade", uma obra que se tornou referência para o setor contábil em busca de novas abordagens de marketing e relacionamento com clientes. Sua liderança no Jornal Contábil, portanto, é enriquecida por uma compreensão multifacetada do mundo empresarial, unindo tecnologia, gestão e comunicação estratégica. Além disso é CEO da FiscalTalks Inteligência Artificial, onde desenvolve vários projetos de IA para diversas areas.

Recent Posts

Pagamentos do Bolsa Família chegam mais cedo em dezembro

Em novembro, mais de 18 milhões de famílias receberam o benefício

56 minutos ago

Conselho de Contabilidade (CFC) define as anuidades para 2026

Confira os novos valores e descontos para profissionais da classe e empresas

3 horas ago

Reinvenção e Sobrevivência: O Plano B que Salvou 7 Gigantes Corporativas

Em um mundo de negócios que muda na velocidade da luz, a rigidez pode ser…

3 horas ago

Reforma Tributária dará adeus à EFD Contribuições em 2027

A descontinuação da EFD Contribuições será em 2027, ano em que entram em vigor a…

3 horas ago

Ex-coordenador do INSS é preso por determinação da CPMI

O ex-coordenador-geral de pagamentos e benefícios do INSS, Jucimar Fonseca da Silva, foi preso na…

3 horas ago

RAT: Empresas e Receita Federal se enfrentam por cobrança de adicional de aposentadoria especial

A contribuição varia de 6% a 12% sobre a remuneração de trabalhadores expostos a agentes…

5 horas ago