É quase que de conhecimento geral que quando se está negativado, difícil será a tarefa de conseguir acesso a serviços de crédito, como cartões, empréstimos e financiamentos. Isto ocorre, pois, as instituições credoras antes de disponibilizar qualquer valor, antes consultam o perfil do contratante, a fim de ter maiores informações sobre o seu comportamento financeiro.
Tais informações costumam ser consultadas em empresas voltadas para proteção ao crédito, a exemplo do SPC Brasil e da vastamente conhecida Serasa. Em suma, quando uma pessoa entra em inadimplência, naturalmente o score do indivíduo cai na plataforma, quedas bruscas na pontuação desembocam no que é popularmente conhecido como “nome sujo”.
Vale ressaltar que o CPF do indivíduo pode ficar irregular de diversas maneiras, todavia, é um fato que o principal motivo pelo qual o nome de alguém fica sujo são as dívidas em aberto. Infelizmente, esta é a realidade de muitos no Brasil, de modo que mais de 60 milhões de brasileiros se encontram em inadimplência.
Diante dos altos números, é notável que este cenário não é única e exclusivamente resultado de uma má organização financeira, mas sim de outros diversos fatores atrelados às conjunturas sociais que marcam o país. Outro ponto envolvendo o grande contingente de endividados se direciona às modalidades que os bancos já oferecem que podem ser uma boa alternativa para este público. Continue acompanhando e saiba mais.
A condição negativa nos órgãos de proteção ao crédito, cria uma má reputação no mercado, de maneira que a pessoa passa a ser vista como um mal pagador. Nesta lógica, a instituição financeira que opera com empréstimos sempre procurará se precaver antes liberar algum valor para o interessado no serviço.
Como previamente dito, a maneira que o banco possui para se precaver é a consulta da reputação do contratante, ao se deparar com um nome negativado, potencialmente a empresa irá preferir não se arriscar a tomar um calote. Ou seja, quanto pior for a classificação do indivíduo na base de dados do Serasa/SPC, maior risco de inadimplência ele pode oferecer para a instituição credora, logo, mais difícil será conseguir crédito.
Quando uma está com o CPF irregular, potencialmente ela possuirá débitos em aberto que muitas vezes se acumulam de modo fica complicado pagar. Sendo assim, uma das dicas voltadas a quem está nessa condição é, por vezes, contratar um empréstimo com juros abaixo do aqueles cobrados na dívida atual.
No entanto, como anteriormente dito, é complicado contratar um empréstimo com o nome sujo, e quando o indivíduo consegue a oferta não possui boas condições. Diante desse cenário, separamos aqui, ao menos, 4 modalidades de crédito que podem ser a solução nesse âmbito. Confira:
Nesta alternativa, o interessado coloca algum bem como garantia de que a dívida será paga. Na modalidade, os bancos costumam aceitar carros, motos, casas, apartamentos e até mesmo celulares.
Aqui a lógica para o mercado é simples, como há uma garantia em jogo, logo, o risco da operação diminui, seja por questões do indivíduo desejar recuperar o bem, ou pelo fato da instituição saber que em caso de inadimplência, ela tomará posse do bem colocado como garantia. Diante disso, as condições ofertadas costumam ser melhores, com juros mais baixos.
A categoria de consignados é referente aos empréstimos cujas parcelas são descontadas diretamente da folha de pagamento do contratante. Isto é, o valor mensal das dívidas será descontado de maneira automática pelo banco, no momento em que for depositado o salário ou a quantia do benefício governamental.
A grosso modo, na modalidade o contratante coloca, praticamente, a própria renda mensal como garantia. Isto porque, após a contratação, todo mês, sem falta, a instituição pegará para si o valor da parcela, direto da conta do cliente.
Aqui, o risco de inadimplência é muito baixo, pois, a dívida somente deixará de ser paga, caso o cliente não receba o pagamento mensal. Sendo assim, empréstimos consignados costumam ter uma taxa de juros bem menor, quando comparada a outras opções do mercado. Vale ressaltar que esta modalidade de crédito costuma ser mais concedida a servidores públicos e aposentados e pensionistas do INSS.
Na modalidade de penhor, basicamente, segue-se a mesma lógica da primeira opção, entretanto, aqui estamos falando de bens de alto valor, como jóias e pratarias. Desta forma, é possível conseguir empréstimos com quantias mais altas que podem chegar a R$ 100.000.
Através do penhor, o contratante coloca como garantia um bem de valor, e caso a quantia não seja paga o banco irá leiloar o item escolhido. Na Caixa Econômica Federal é possível penhorar bens como: Jóias; Relógios de valor; Canetas valiosas e Metais Preciosos.
Por fim, temos uma alternativa diferente das demais listadas até então. Essa categoria de empréstimo está ligada ao saque-aniversário do FGTS, modalidade que permite ao trabalhador retirar parte do saldo do fundo anualmente, no seu mês de aniversário, como o nome já sugere.
Em suma, a modalidade consiste em antecipar as parcelas anuais que serão cobradas com juros através de descontos no próprio Fundo de Garantia. Para conseguir contratar o crédito, é preciso ser um adepto do saque-aniversário, e entrar em contato com um banco que opere com a modalidade.
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