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4 empresas EMBLEMÁTICAS que podem falir em 2023 e você não sabia

A turbulência econômica e as mudanças constantes no mercado podem afetar até mesmo as empresas mais emblemáticas e consolidadas. Apesar de associarmos a possibilidade de falência a pequenos negócios, é surpreendente constatar que algumas marcas icônicas estão enfrentando dificuldades financeiras e correndo o risco de fechar suas portas até o final de 2023.

Essas empresas, que um dia lideraram seus respectivos setores, agora se encontram em um cenário desafiador, lutando para se adaptar às rápidas transformações do mercado. Enfrentando uma série de obstáculos, essas marcas estão em uma encruzilhada, onde suas decisões e estratégias serão determinantes para um possível fim definitivo.

A seguir, vamos explorar cinco empresas conhecidas, que talvez você acredite estar em uma posição sólida, mas que estão atravessando uma crise profunda e podem desaparecer nos próximos anos.

1. Tok&Stok

A Tok&Stok, sinônimo de excelência em móveis e decoração no Brasil, está atravessando uma tempestade sem precedentes. Com uma dívida alarmante de aproximadamente R$600 milhões, a empresa enfrenta uma crise profunda que coloca em risco sua própria existência.

Como medida desesperada para aliviar suas finanças, a rede tem sido forçada a tomar medidas drásticas, incluindo o fechamento de várias lojas e a realização de mega liquidações, com descontos de até 50%, na tentativa de levantar capital e quitar suas obrigações. A situação é tão grave que um de seus credores chegou a requerer sua falência judicialmente.

Os problemas da Tok&Stok vieram à tona em fevereiro deste ano, quando a empresa foi alvo de um processo de despejo devido aos atrasos no pagamento de aluguel. Desde então, a empresa tem passado por uma verdadeira reviravolta, com a demissão de executivos de alto escalão e o fechamento de lojas.

Infelizmente, todos esses desdobramentos preocupantes sinalizam um futuro incerto para a Tok&Stok. Se medidas efetivas não forem tomadas para reverter essa situação delicada, é possível que a empresa seja obrigada a encerrar suas atividades até o final de 2023. É uma triste realidade que demonstra como até mesmo marcas icônicas e consolidadas podem sucumbir diante das turbulências econômicas e das constantes mudanças de mercado.

Leia também | Falência — 2023, O Ano Com Maior Número De Empresas Falidas

2. Oi

A Oi, após um longo processo de recuperação judicial, está enfrentando mais um desafio ao ingressar com um novo pedido no mês de março. A empresa busca alcançar sustentabilidade financeira a longo prazo enquanto negocia com seus credores.

Com uma dívida que já ultrapassa os R$ 35 bilhões, especialistas afirmam que a situação da companhia é como uma bola de neve, cada vez mais difícil de controlar. Durante a primeira recuperação judicial, que envolvia dívidas de R$ 65 bilhões, a empresa lutou para cumprir seus compromissos e acabou contraindo novas dívidas, comprometendo ainda mais seu fluxo de caixa.

3. Marisa

A Marisa, reconhecida como a maior rede de moda feminina e lingerie do Brasil, enfrenta um cenário desafiador no primeiro trimestre deste ano. Além de registrar um prejuízo acumulado de R$ 149 milhões, a empresa está lidando com uma série de outras dificuldades. Fornecedores estão solicitando sua falência, mais de 90 lojas foram fechadas e há pedidos de despejo devido a atrasos nos aluguéis.

Para piorar, em fevereiro, o então CEO da Marisa, Adalbeto Peres Santos, renunciou ao cargo, revelando ainda mais os problemas financeiros da empresa. A dívida bruta das Lojas Marisa ultrapassa a marca dos R$ 1,4 bilhão, e dois de seus fornecedores já entraram com pedidos de falência na Justiça. Esses desafios representam uma situação crítica que requer ação imediata e estratégias eficientes para reverter o quadro e garantir a sustentabilidade da empresa no longo prazo.

4. Tupperware

A Tupperware, uma marca conhecida por ser a rainha dos potes, está enfrentando um grande risco de falência neste ano. As ações da marca despencaram mais de 90% nos últimos 12 meses na Bolsa de Nova York, e a empresa está lutando para renegociar suas dívidas. A Tupperware foi pioneira ao criar a Tigela Maravilhosa, uma tampa que conserva os alimentos por mais tempo.

No entanto, as dívidas da empresa ultrapassam os 200 milhões de dólares, enquanto seu valor de mercado está próximo dos 60 milhões de dólares. A maior parte dessas dívidas é de curto prazo, o que compromete o poder de negociação da marca e pode levar ao seu fim.

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