A Comissão de Educação (CE) debateu nesta segunda-feira dois projetos que criam a Semana Nacional da Mulher Empreendedora. A audiência foi presidida pela senadora Damares Alves (Republicanos-DF), que relata o PL 443/2022, da então senadora Rose de Freitas, e o PL 2.458/2019, da deputada Paula Belmonte (Cidadania-DF) .
Damares enfatizou que o acesso ao crédito ainda é o maior desafio para as empresárias e empreendedoras, principalmente para as micros e nanoempreendedoras. Por isso, de acordo com a senadora, a criação de uma semana nacional voltada a debater o empreendedorismo feminino pode ser importante visando focar mais políticas públicas e iniciativas na área privada de ampliação do acesso ao crédito. Damares lembrou do impacto que o fortalecimento do segmento empresarial feminino pode ter na economia real brasileira, já que 47% dos lares hoje são chefiados por mulheres.
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De acordo com a chefe de cozinha e professora de gastronomia Ada Silva, a dificuldade de crédito é a maior barreira para quem “começa do zero”. Vice-presidente da Virada Feminina, Alda falou do projeto que coordena na periferia do Distrito Federal de capacitação de nanoempreendedoras no ramo alimentício.
— Há 23 anos a Virada Feminina busca a inclusão de nanoempreendedoras, principalmente em regiões carentes. E há 14 anos presido o Capacitando Vidas, em que capacito mulheres em situação de vulnerabilidade para o empreendedorismo. Dou aulas de culinária para milhares de mulheres, pelo curso Faça e Venda, a partir do qual elas podem então produzir algum gênero alimentício e terem seu nanonegócio rapidamente. Já tiramos milhares de mulheres do ciclo da violência e da vulnerabilidade financeira — disse.
A ex-ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos no governo de Jair Bolsonaro Christiane Brito lembrou que no início da pandemia de covid-19 o Executivo concedeu R$ 1 bilhão para o nanocrédito feminino.
A representante do Conselho Nacional da Mulher Empresária (CNME), Beatriz Guimarães, também abordou a força que políticas de microcrédito podem ter. Ela pediu apoio ao PL 1.912/2022, do deputado Carlos Henrique Gaguim (União-TO), que cria o Programa de Estímulo ao Empreendedorismo Feminino. A proposta tramita na Câmara e ainda não chegou ao Senado.
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A vice-presidente da Comissão Semeadoras do Agro, Juliana Farah, disse que o protagonismo feminino no agro tem crescido. A ONG tem parcerias com sindicatos rurais e só em 2022 realizou mais de 11 mil cursos de capacitação, diplomando mais de 70 mil empreendedoras. Juliana lembra que o empreendedorismo feminino no agro, setor marcado pela desigualdade de gênero, representa apenas 7% do empreendedorismo nacional, mas tende a aumentar.
Fonte: Agência Senado
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