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Aconteceu no DF: Técnico em contabilidade é preso suspeito de emitir 1,2 mil Decores falsas
A Coordenação de Repressão a Fraudes (Corf) da Polícia Civil do Distrito Federal prendeu no começo da tarde desta quarta-feira (4), um técnico em contabilidade suspeito de emitir cerca de 1,2 mil Declarações Comprobatórias de Percepção de Rendimentos (Decore) fraudulentas.
De acordo com a investigação, o homem já havia sido suspenso pelo Conselho Regional de Contabilidade por fraude. Porém, mesmo após a suspensão, ele teria emitido cerca de 60 documentos falsos.
Na casa do suspeito, de 43 anos, a polícia apreendeu uma série de papéis indicando a fraude. Conforme a Corf o técnico em contabilidade vai responder por exercício ilegal de profissão e falsidade ideológica.
Segundo o chefe da Corf, delegado Wisllei Salomão, o homem também estaria envolvido em um esquema que enganava recém formados com a promessa de emprego. Entre janeiro de 2018 e julho de 2019, ele teria usado as senhas desses profissionais para emitir as Declarações Comprobatórias de Percepção de Rendimentos falsas.
“Ele usava a senha do certificado digital dessas pessoas e produzia os falsos decores.”
A polícia não divulgou o nome do suspeito. No entanto, disse que ele já responde por estelionato e furto.
O Conselho Regional de Contabilidade auxilia a polícia na investigação.
O que é Decore
A Declaração Comprobatória de Percepção de Rendimentos – Decore – é um documento oficial aceito como comprovante de renda para profissionais liberais, autônomos e empresários.
Ela serve, por exemplo, para fazer financiamentos. O documento tem validade de 90 dias e apenas os profissionais da área de contabilidade podem emitir a declaração.
De acordo com os Conselhos de Contabilidade, “é comum a tentativa de fraudes contra o sistema financeiro, por isso, a declaração deve ter um selo DHP, Declaração de Habilitação Profissional, fornecido pelo Conselho Regional de Contabilidade”.
No DF, o Conselho Regional de Contabilidade desconfiou dos documentos feitos por meio do suspeito.
Segundo a Polícia Civil, quem contratou o homem preso será investigado e também poderá responder criminalmente.
“O crime praticado pelos clientes do suspeito seria informar dados financeiros falsos”, afirma o delegado Wisllei Salomão.
Fonte: G1 DF.
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