Antecipação de recebíveis pode ajudar empresas a se manterem estáveis

Segundo dados do Ministério da Economia, alguns setores econômicos foram afetados mais que outros, por conta da crise gerada pelo novo coronavírus.

Entre eles destaca-se o comércio de veículos, peças e motocicletas, serviços de alimentação e alojamento, fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias, entre outros.

Isso explica-se por conta do tempo de isolamento social instalado nas diversas cidades brasileiras, na qual, fez as pessoas saírem menos de casa, usando pouco carro, logo, não era necessário manutenção e troca de peças.

Além disso, mesmo com os deliverys de comida, o fechamento de restaurantes afetou drasticamente o faturamento.

Apesar de muitos desses estabelecimentos já terem voltado a funcionar, as consequências geradas ainda assustam a contabilidade e deixam os empresários preocupados, principalmente dos pequenos e médios negócios que possuem capital de giro baixo.

“Mesmo com a chegada das datas comemorativas de fim de ano, onde o aumento das vendas tende a crescer, os impactos foram tão drásticos que podem fazer com que a empresa comece 2021 desacelerada e em risco. Por isso é importante a decisão de achar uma solução que os ajude”, comenta Caio Mastrodomenico, CEO da Vallus Capital.

Independente de as linhas de créditos terem sido facilitadas, de acordo com uma pesquisa do SEBRAE e FGV, de 6,7 milhões de empreendedores no Brasil, apenas um milhão conseguiram efetivamente ter esse acesso.

Com isso, só mostra que muitos negócios podem estar na linha vermelha, e uma das formas que eles têm para sobreviver é a antecipação de recebíveis.

“Esse é um método que ainda está ganhando seu espaço e que apesar de ser pouco discutido, tem resultados eficientes, mas coincidentemente, 23% dos clientes da Vallus são de autopeças e 19,72% são do segmento alimentício”, explica o CEO.

Ele funciona da seguinte forma, a empresa pode vender parcelado para seus clientes, mas ao invés de ela receber mês a mês, por meio da antecipação ela consegue o valor integral, mantendo seu capital de giro e sustentando as contas, o estoque e/ou a produção, enquanto o cliente final paga as parcelas para a fintech de fomento mercantil.

“Dessa forma, o valor recebido pode auxiliar o segmento a começar o novo ano com o pé direito e sem preocupações, pois todo dinheiro que ele precisa já está em mãos e pode ser direcionado para restabelecer a organização”, finaliza.

Vallus Capital é uma Empresa de fomento mercantil, criada pelo empresário Caio Mastrodomenico no início de 2020.

Gabriel Dau

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