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Responsáveis por fomentar a economia do país, pequenas e médios empresas tiveram os desafios redobrados para se manterem em atividade desde o início da pandemia do novo coronavírus.
Com a redução do fluxo de pessoas nas ruas pelo isolamento social para combater a COVID-19, 69% das PMEs viram o caixa sofrer uma forte redução de faturamento, impactando na saúde financeira para o pagamento de funcionários, fornecimento de serviços e manutenção dos compromissos tributários.
A liberação de linhas de créditos por parte do governo federal não estão chegando aos pequenos e médios empresários.
O Sebrae apontou que 60% das PMEs que buscaram crédito no sistema financeiro desde o início da pandemia tiveram os pedidos negados. Já o Sindicato de Micro e Pequenas Indústrias do Estado de São Paulo (Simpi) calcula que 87% das micro e pequenas indústrias não tiveram acesso às linhas oferecidas.
“Estes modelos de crédito que estamos vendo nos últimos 60 dias são empréstimos com taxas, realmente, um pouco abaixo do que seriam em um cenário fora da crise.
Mas, o que o pequeno e médio empresário precisa nesse momento é de uma alternativa que não gere um custo lá na frente e não esbarre em burocracias, dificultando a tomada deste dinheiro”, explica Elber Fabrício Laranja, cofundador da fintech de acesso ao crédito Antecipa Fácil e membro da Associação Brasileira de Fintechs (ABFintechs).
Uma alternativa que possa fortalecer o fluxo de caixa sem o compromisso de uma dívida é a antecipação de recebíveis. A PME antecipa o valor de uma nota fiscal que receberia no futuro e evita um endividamento.
A antecipação de recebíveis pode ser uma maneira mais segura e atraente porque:
Diferentemente do empréstimo em que o tomador negocia uma taxa de juros e prazo de início do pagamento, na antecipação de recebíveis é feita uma liquidação de um direito creditório que pertence à PME.
Ainda que modelos atuais de crédito tentaram atrair a atenção do pequeno e médio empresário, é feita uma análise do histórico de pagamentos.
Se houver algum apontamento restritivo, os juros aumentam e em alguns casos o crédito é negado. “Por isso que muitos pequenos e médios empresários não conseguem o crédito no sistema bancário tradicional, por ele não sentir confiança no pagamento do tomador. Neste cenário, surgem as fintechs que democratizam e oferecem condições mais flexíveis para uma grande parcela de PMEs não atendidas pelos bancos”, explica Elber Laranja.
Quando comparado com as linhas de crédito sem garantia, como para capital de giro, os custos da antecipação de recebíveis são mais baixos.
Isso porque as PMEs com restrição acabam esbarrando em juros mais altos em relação às linhas de crédito oferecidas pelos bancos.
Muitas vezes o banco em que a PME tem relacionamento não consegue destinar linha de crédito e o empresário fica limitado a abrir uma conta em outra instituição financeira por conta do apontamento restritivo.
Isto quer dizer que a fintech irá analisar o perfil de pagamento do cliente da PME porque “provavelmente esta PME tem como cliente uma grande empresa, que na maiorias das situações tem um cadastro melhor que o fornecedor. Desta forma, a garantia de recebimento do ativo pela fintech torna-se maior”, detalha.
Com uma crescente ascensão, a Antecipa Fácil é a queridinha dos pequenos e médios empresários quando se fala em antecipação de recebíveis.
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