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Quais atitudes os empreendedores devem ter em tempos de pandemia

A Pandemia, como em todos os demais países, agravou a situação sócio econômica do Brasil, e desenvolveu um cenário de desemprego, empobrecimento e fechamento de pequenos e médios empreendimentos, jogando uma grande parcela da população em um patamar de carência sem igual.

Essa situação, aliada à desconexão entre os poderes constituídos, gerou um cenário de descontrole até mesmo sanitário, com iniciativas nem um pouco congruentes entre os estados e a esfera Federal.

A economista Penha Pereira, apresenta, “Apesar de toda essa desorganização constituída, vivenciamos projetos e ações geradas na iniciativa privada que alcançaram bons níveis de atendimento de carências.

E mais uma vez percebemos que se não houver movimentação da população, de líderes empresariais e comunitários, dificilmente o país consegue se recuperar”.

Assim, percebe-se que o empreendedor necessitou, neste momento, possuir ‘misericórdia’, que é a capacidade altruísta de sentir em seu coração o sofrimento e a carência de muitos que são a base do consumo do país, e então agir, buscar soluções.

Deste modo, por que não poderiam os grandes grupos empresariais, juntamente com entidades e associações de empreendedores maiores, seguirem o exemplo dos pequenos empreendedores em agir, serem misericordiosos com a população desguarnecida e constituírem um Consórcio de produção em que cada um seja um quotista, criando um fundo com recursos que alimentariam as cadeias produtivas?

Em termos práticos, “todos os trabalhos de criação, administração em todos os níveis e controles poderiam ser realizados por estagiários dessas áreas.

Experiências de produção, consumo e administração poderiam ser conduzidas por mestrandos e doutorandos de cada setor industrial ou financeiro”, exemplifica Penha.

A parte do Poder Público neste caso, seria dar as condições legais, sistêmicas, de infraestrutura e segurança para que estes projetos pudessem sair do papel.

Percebe-se que todos ganhariam pela aplicação diária de uma atitude que no final de todas as contas se chama Misericórdia, além da compaixão das grandes Corporações que construiriam a jornada de novos profissionais e reconstruiriam a carreira dos que já não estão tão atualizados.

“Todos poderiam ter as suas posições preservadas, permitindo a produção, o crescimento sócio econômico, a manutenção dos níveis de renda de tal forma que pudessem ser geradas as condições para o desenvolvimento sustentável” finaliza a economista.

Por Penha Pereira, Economista, Master Coach e gestora de carreira

Esther Vasconcelos

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