Auxílio emergencial será prorrogado conforme avanço da vacinação no país

Liberado inicialmente em quatro parcelas cujo pagamento seria concluído em julho, agora o auxílio emergencial contará com mais duas, podendo chegar à três parcelas. A informação foi confirmada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. 

A previsão é de que essas parcelas sejam pagas até setembro, no entanto, será avaliado o avanço da vacinação no país para que seja verificada a necessidade do benefício ser estendido até o mês de outubro.

Com isso, a intenção do governo é imunizar todos os brasileiros maiores de 18 anos durante este período. 

Orçamento

A despesa com os novos pagamentos giram em torno de R$ 44 milhões e o orçamento já foi autorizado pelo relator da PEC Emergencial, senador Márcio Bittar (MDB-AC).

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

No entanto, ainda não há informações sobre o valor das novas parcelas que, atualmente é dividido em três faixas, sendo pago da seguinte forma:

  • R$ 150 para os beneficiários que vivem sozinhos,
  • R$ 250 para o restante, que conforme informação do governo é composto pela grande maioria de quem recebe o benefício;
  • R$ 375 para as famílias onde as mães são as chefes do lar,

Muitas pessoas aguardam um valor maior do benefício, mas sobre a possibilidade de aumentar esse valor, o senador afirmou que é inviável para o governo voltar a oferecer novamente as parcelas de R$ 600, como aconteceu em 2020.

“Era previsto que poderia ser estendido devido à pandemia. Gostaríamos de dar os R$600 reais, qualquer parlamentar gostaria de assinar, de aplaudir um auxílio maior. No entanto, são quase 60 milhões de brasileiros. Para quem recebe não é muito, mas para quem paga acaba sendo um valor muito alto,” afirmou. 

Para continuar auxiliando financeiramente os cidadãos, após a conclusão dos pagamentos do auxílio emergencial, a intenção do governo federal é dar início à reformulação do programa Bolsa Família.

Com isso, o objetivo é atender maior número de pessoas com um valor maior do benefício. Assim, o governo brasileiro está estudando maneiras de ampliar o alcance do programa.

Por Samara Arruda com informações da Rádio Senado

Jornal Contábil

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