Black Friday / Imagem canva pro
A Black Friday, consolidada como um dos picos de vendas mais significativos do calendário comercial, exige das empresas uma preparação estratégica minuciosa que transcende a simples aplicação de descontos.
O sucesso nesse período é diretamente proporcional à qualidade do planejamento e da execução, transformando a data em uma oportunidade de crescimento sustentável e não apenas uma corrida por volume.
Grandes e pequenos comércios passam meses elaborando uma estratégia para conseguir atrair a atenção do público nessa época. Portanto, se você quer que o seu negócio online continue sendo competitivo, precisa saber como fazer um planejamento para a Black Friday.
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A Black Friday consolidou-se no Brasil como o evento de compras mais aguardado pelos consumidores, representando uma injeção significativa no comércio anualmente.
A magnitude da data é atestada pelo seu desempenho recente: somente em 2024, as vendas na última sexta-feira de novembro alcançaram aproximadamente R$ 4,27 bilhões, um crescimento de 8,4% em relação ao ano anterior, com mais de 20 milhões de produtos vendidos.
Embora categorias como celulares, móveis, eletrodomésticos, calçados e vestuário tradicionalmente liderem o volume de vendas, a data oferece oportunidades de negócio transversais para empreendedores de todos os nichos.
As principais oportunidades se manifestam em duas frentes estratégicas de tempo:
Dessa forma, a Black Friday se estabeleceu como um período prolongado de alta demanda, e o sucesso em alavancar o faturamento do negócio depende fundamentalmente da preparação estratégica da empresa para essa janela de oportunidades expandida.
A seguir, vamos dar 3 dicas preciosas para se preparar para esta data que movimenta o comércio.
O alicerce para uma Black Friday bem-sucedida reside no planejamento iniciado com meses de antecedência. Isso implica, primeiramente, uma análise profunda dos dados de vendas e comportamento do consumidor de anos anteriores. É crucial identificar os produtos de alto giro, os que podem servir como “isca” e aqueles com estoque acumulado que podem se beneficiar de promoções mais agressivas.
Paralelamente, a saúde financeira da empresa deve ser protegida. A definição das ofertas precisa ser calibrada com extremo rigor, garantindo que os descontos sejam percebidos como reais pelo consumidor, mas sem comprometer a margem de lucro mínima.
A prática de “maquiagem de preço” não apenas descredibiliza a marca, mas é facilmente detectável pelo consumidor atual. Portanto, o planejamento deve estabelecer metas claras e mensuráveis, como volume de vendas, taxa de conversão e aquisição de novos clientes, todas amparadas por uma projeção de fluxo de caixa que contemple o aumento de demanda e os custos logísticos.
Um erro comum é concentrar toda a energia no marketing, negligenciando a capacidade operacional. A Black Friday impõe um estresse significativo tanto na infraestrutura tecnológica (e-commerce) quanto na logística de fulfillment.
O site ou aplicativo deve ser testado rigorosamente para suportar picos de tráfego, garantindo velocidade de carregamento e um processo de checkout rápido e intuitivo para minimizar o abandono de carrinho.
Do ponto de vista logístico, o gerenciamento de estoque precisa ser preciso para evitar rupturas (falta de produto) e excessos. Negociar prazos e condições com fornecedores, além de diversificar e alinhar parcerias com transportadoras, são medidas essenciais para garantir que os prazos de entrega, uma preocupação primária do consumidor, sejam cumpridos.
Uma falha na entrega ou no suporte pós-venda pode anular a satisfação gerada pelo desconto e prejudicar a reputação da marca a longo prazo.
A estratégia de comunicação deve começar antes do evento, construindo expectativa e capturando leads (potenciais clientes). Campanhas de e-mail marketing, criação de grupos VIP e o uso estratégico das redes sociais são fundamentais para segmentar o público e oferecer acesso antecipado ou descontos exclusivos, gerando um senso de urgência e valor.
No dia do evento, a equipe de atendimento deve estar devidamente treinada para lidar com o aumento de consultas e vendas, oferecendo respostas rápidas e precisas.
A Black Friday não é apenas sobre vender mais, mas sobre iniciar um relacionamento duradouro. Portanto, a experiência do cliente, do primeiro clique na propaganda até o recebimento do produto e o eventual pós-venda, deve ser fluida e eficiente, convertendo o comprador ocasional do evento em um cliente fiel à marca.
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