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O Bolsa Família começa a receber a partir desta segunda-feira (18), sem o auxílio emergencial, os valores normais do programa.
Os depósitos geralmente são feitos nos dez dias úteis de cada mês e, em janeiro, o pagamento vai até o dia 29.
O pagamento é realizado de acordo com o último número do NIS. Acompanhe as datas de pagamento em Janeiro.
O programa Bolsa Família foi criado para atender às famílias brasileiras em situação de pobreza e de extrema pobreza, com o objetivo de amenizar a situação de vulnerabilidade. A origem dos recursos é da União, por intermédio do Ministério da Cidadania.
Sendo assim, as famílias em situação de extrema pobreza recebem R$ 89, mas o benefício pode variar caso os núcleos tenham em sua composição gestantes, mães que amamentam, crianças e adolescentes de 0 a 15 anos. Nesse caso, o valor de cada benefício é de R$ 41, sendo permitido acumular até cinco benefícios por mês. Dessa forma, o crédito pode chegar a R$ 205.
As famílias com adolescentes de 16 e 17 anos será possível acumular até dois benefícios de R$ 48, ou seja, R$ 96.
Em dezembro de 2020, a Caixa Econômica Federal começou a migrar os pagamentos do Bolsa Família para a poupança Social Digital. O que vai possibilitar os beneficiários a ter acesso aos recursos através do aplicativo Caixa Tem.
O dinheiro na poupança digital poderá ser movimentado para pagar boletos e contas de água, luz e gás; fazer compras com cartão de débito virtual gerado pela internet e com QR Code; e realizar transferências para outras contas bancárias.
Em dezembro, a Caixa iniciou o pagamento do Bolsa Família, através do Caixa Tem, com os inscritos com o NIS final 9 e 0.
Agora em janeiro, também receberão pela poupança digital, os inscritos com NIS de finais 6, 7 e 8.
No mês de fevereiro, será a vez dos inscritos com o NIS com finais 3, 4 e 5. Finalmente em março, as contas serão abertas para os beneficiários com NIS de finais 1, 2 e indígenas, quilombolas, ribeirinhos, extrativistas, pescadores artesanais, comunidades tradicionais, agricultores familiares, assentados, acampados e pessoas em situação de rua.
Edição por Jorge Roberto Wrigt Cunha – jornalista do Jornal Contábil
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