Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
A Caixa Econômica Federal (CEF) vai disponibilizar microcrédito para os brasileiros que desejam ter seu próprio negócio ou deseja investir. O valor oferecido será de até R$ 1 mil. Para que isso aconteça o banco precisará liberar R$ 10 bilhões.
É uma forma estratégica que o banco encontrou para crescer nos próximos anos. Segundo informações da Caixa, aproximadamente 10 milhões de empreendedores serão beneficiados com pequenos empréstimos de até R$ 1.000.
Mas, os planos do banco não vão parar por ai, existe o desejo de abertura de capital na bolsa americana Nasdaq e criação de banco digital, criando uma opção para os brasileiros desbancarizados. Essa linha de microcrédito para empreendedores ficará disponível no novo banco digital.
Os empreendedores que tiverem acesso ao microcrédito, deverá observar as condições que serão oferecidas. Como o valor que será no máximo de até R$ 1 mil e o pagamento de três a cinco anos.
Em relação a taxa de juros, a Caixa ainda não divulgou como funcionará. Mas, afirma que será a mais acessível do que as encontradas no mercado.
Embora exista uma facilidade para conseguir o microcrédito, a Caixa lembra, que o empreendedor deverá levar em conta, que é um empréstimo, e não um benefício pago.
“O microcrédito não é auxílio. O auxílio é transferência. O microcrédito é um crédito, para aqueles que têm condição de pagar a Caixa de volta”, reforçou Pedro Guimarães, presidente do banco.
Beneficiários do auxílio emergencial poderão ter acesso ao empréstimo fácil da Caixa
A Caixa deve disponibilizar para 2021, empréstimo para os beneficiários do auxílio emergencial.
A decisão do empréstimo para esse público partiu do próprio banco que percebeu o número de contas poupanças digitais abertas, que na verdade foram milhões.
Essas contas são dos brasileiros que eram considerados “invisíveis” pelo governo.
O microcrédito será lançado no ano que vem, depois que a Caixa terminar de pagar o auxílio emergencial. Um outro detalhe, a Caixa não vai desativar as contas depois do final do benefício.
Edição por Jorge Roberto Wrigt Cunha – jornalista do Jornal Contábil
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