Carro a gás tem redução no IPVA?

O brasileiro está sempre em busca de alternativas para conseguir economizar e fazer o dinheiro render. A alta no preço dos combustíveis está fazendo com que muitos motoristas procurem pelo Kit Gás. O Gás Natural Veicular (GNV) tem sido uma solução, pois o automóvel pode passar a rodar com esse tipo de combustível após uma conversão.

Mas, além da economia, os motoristas ainda podem conseguir uma redução no IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores). Você sabia disso? Contudo, isso pode variar conforme o estado em que o veículo foi emplacado, já que o tributo é de competência estadual.

No Rio de Janeiro, por exemplo, o dono do carro que faz a conversão com o Kit Gás começa a pagar uma alíquota de 1,5% de IPVA. A cobrança para os demais fluminenses é de 4% sobre o valor médio do veículo.

Antes de optar pela mudança, é necessário passar por uma vistoria feita pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran).

Vantagens e desvantagens do GNV

Embora de fato a mudança para o GNV traga benefícios para o bolso, já que o produto pode custar até metade do preço do etanol e da gasolina, nem tudo é um conto de fadas. Antes de optar pela conversão, o proprietário precisa conhecer e analisar algumas peculiaridades.

Por conta do aumento da demanda, os preços do gás natural têm apresentado altas consecutivas. O Kit de 60 litros, da 5ª geração, já é vendido cerca de R$ 1 mil acima do seu preço habitual. Sendo assim, o primeiro passo é ter certeza de que você pode custear a conversão sem entrar em uma dívida.

Outra questão é o desempenho do carro, que pode cair um pouco após a instalação. Em geral, automóveis flex ou a etanol não sofrem tanto impacto.

Como é feita a instalação?

O procedimento não é complicado, mas tenha as notas fiscais do serviço ( nova instalação). Depois é só seguir o procedimento:

  • Ligar para o Detran para pegar o código que autoriza a prosseguir com a reinstalação;
  • Levar o carro para fazer a Inspeção Veicular (será verificado se a instalação está de acordo com as normas do Inmetro);
  • Levar o laudo no Detran para finalizar o processo e aguardar o documento em que já vai constar o GNV como combustível.
Ana Luzia Rodrigues

Formada em jornalismo há mais de 30 anos, já passou por diversas redações dos jornais do interior onde ocupou cargos como repórter e editora-chefe. Também já foi assessora de imprensa da Câmara Municipal de Teresópolis. Atuante no Jornal Contábil desde 2021.

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