Os cassinos online cresceram num ritmo impressionante nos últimos anos — tanto no Brasil quanto no resto do mundo. E se tem uma coisa que esse setor sempre fez bem, é adotar novas tecnologias com uma velocidade que deixa muita indústria para trás. O Brasil passou recentemente por um novo processo regulatório, que finalmente criou um marco jurídico sobre como as operadoras de cassinos podem operar no país.
Uma parte importante dessas novas regras fala justamente dos métodos de pagamento autorizados para uso nacional. A nossa ideia, neste artigo, é explorar como o setor de cassinos aproveita esse impulso das inovações em pagamentos eletrônicos e entender um pouco mais a fundo como isso funciona especificamente no Brasil.
Com a regulamentação, o uso de cartões de crédito e criptomoedas foi proibido nos cassinos licenciados no Brasil. Isso forçou as operadoras a reformular as suas principais estratégias e apostar em métodos mais seguros e rastreáveis. As principais consequências dessas novas tendências incluem:
Até pouco tempo atrás, o mercado de cassinos tinha espaço para métodos de pagamento alternativos, como criptomoedas e carteiras internacionais. Mas agora, os operadores precisam de se contentar com um catálogo de opções muito mais restrito.
Isso acaba reduzindo a margem de personalização para os cassinos, mas cria uma base padronizada e rastreável, o que representa um avanço importante no sentido de criar um ambiente de jogo ainda mais justo e transparente para todos os jogadores.
Nesse sentido, é importante apostar somente em cassinos regulamentados e que seguem essas regras, como os cobertos por especialistas do setor, o AskGamblers, que avalia as melhores opções entre os mais de 200 cassinos regulamentados no Brasil.
A maioria dos brasileiros opta por fazer pagamentos em cassinos online via Pix, o que já supera em muito os métodos de pagamento tradicionais, como cartão e transferências bancárias.
Os pagamentos via Pix também ajudam os cassinos a cumprir exigências regulatórias, como processar saques em menos de 120 minutos — algo exigido pela nova legislação, junto com requisitos de bônus e de jogo responsável.
Essa tecnologia já está profundamente enraizada no Brasil: os brasileiros realizam bilhões de transações todos os meses via Pix, e utilizá-lo como método de pagamento em cassinos online é apenas uma evolução natural de um sistema que já domina o país.
Atualmente, cerca de 95% dos pagamentos em sites de apostas no Brasil ocorrem via PIX. Isso mostra, mais uma vez, como o setor de cassinos aproveita rapidamente as novas tecnologias de pagamento.
Uma das intenções da regulação é justamente reduzir o uso de instrumentos que favorecem o anonimato (como é o caso da cripto). Agora, todas as transações devem estar associadas a contas bancárias identificadas e rastreáveis — o que reforça auditoria, conformidade e fiscalização.
Isso exige que os sistemas de pagamento dos cassinos integrem medidas anti-fraude, cruzamento de dados bancários, verificação de titularidade e monitoramento contínuo.
Uma consequência possível é que jogadores e plataformas menos escrupulosas migrem para sites não licenciados, que ainda aceitam cripto ou métodos menos regulados. Isso pode aumentar o risco de jurisdição, dificuldades em resolver disputas e menor proteção ao consumidor.
Ainda assim, o governo aposta que a formalização e fiscalização atraem operadores mais sólidos e reduzem o mercado paralelo.
Por muito tempo, os cassinos online operavam no Brasil numa área cinzenta da lei, com empresas estrangeiras atuando no país sem regras claras e sem nenhuma obrigação fiscal. No entanto, desde o começo deste ano, entrou em vigor uma nova lei, que trouxe muito mais estrutura e controle para o setor.
Antigamente, o mercado era impulsionado por inovações radicais, como carteiras digitais e criptomoedas, mas o ambiente regulamentado atual exige que as plataformas de apostas operem exclusivamente com métodos rastreáveis e proíbe métodos de pagamento que incentivem o jogo patológico.
Um exemplo claro disso foi a proibição do uso de cartões de crédito e criptomoedas em sites de cassinos online. Desde o início deste ano, as plataformas legalizadas no Brasil só podem aceitar pagamentos via transferências bancárias, Pix, cartões de débito e cartões pré-pagos.
No Brasil, o mercado de apostas já movimenta mais de R$ 20 bilhões todos os meses, e o governo federal já arrecadou mais de R$ 3 bilhões em 2025 somente com a regulamentação das novas casas de apostas. A título de exemplo, o processo de obtenção de uma licença junto à Secretaria de Prêmios e Apostas exige o pagamento de uma taxa de outorga de R$ 30 milhões, e o Brasil já possui mais de 200 casas de apostas licenciadas.
Isso sem contar os impostos sobre o faturamento bruto que as operadoras devem recolher, além da tributação sobre os lucros dos jogadores no imposto de renda tradicional.
No fim das contas, a nova regulamentação no Brasil trouxe muitas mudanças no que diz respeito aos pagamentos em cassinos online. Antigos vetores de inovação, como criptomoedas e cartões de crédito, agora são proibidos nos operadores legalizados no Brasil, e as empresas foram obrigadas a deslocar o foco para métodos mais tradicionais e rastreáveis, ligados aos sistemas financeiros nacionais.
Embora isso possa ser considerado uma limitação da liberdade tecnológica, na prática, deve fortalecer o mercado regulamentado, aumentar a confiança dos apostadores e melhorar a governação geral do setor.
Vale destacar ainda que as novas tecnologias de pagamento continuam evoluindo, e os cassinos online são um exemplo clássico de uma indústria que adota novas ferramentas com muita rapidez. Com isso, conforme novos métodos de pagamento forem surgindo no Brasil e no mundo, é natural que as regulamentações sejam atualizadas para permitir que os cassinos possam, de forma transparente e rastreável, adotar também essas inovações.
Independentemente do método de pagamento escolhido, é sempre importante lembrar que os jogos de cassino são jogos de azar, e é fundamental apostar com responsabilidade e dentro dos seus limites.
Novo sistema permite que mais de 16 milhões de microempreendedores definam seu plano de pagamento
A ferramenta consolida informações sobre o estoque de créditos tributários sob gestão da instituição
O governo anunciou que o Programa Reforma Casa Brasil entrará em vigor a partir do…
As entidades sindicais com cadastro ativo no CNES não sofrerão nenhum impacto no seu registro…
A aprovação da Reforma Tributária no Brasil, com a transição para o Imposto sobre Valor…
Contribuintes têm até 31 de outubro para aderir às propostas de transação tributária.