Foto: Daniel Isaia/Agência Brasil
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) considera equivocada a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, de manter um ritmo expressivo de aumento da taxa básica de juros (Selic).
O presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, diz reconhecer que a inflação se encontra elevada e requer atenção, no entanto a pressão sob os preços são majoritariamente decorrentes de choques de oferta, como a desvalorização da moeda brasileira e a falta de insumos e matérias-primas.
“O controle da inflação de oferta via juros é menos eficaz e requer um forte desestímulo à atividade econômica em um momento em que a recuperação da economia ainda se mostra frágil. A taxa de desemprego ainda está próxima do pico histórico e a produção da indústria de transformação perdeu força ao longo deste ano apresentando queda em cinco meses no primeiro semestre”, explica Robson Andrade.
A expectativa da indústria é de que as pressões de custos serão reduzidas à medida em que o real se valorize e o mercado de insumos e matérias primas se reequilibre.
Em razão desse cenário, a CNI entende que as condições de crédito para consumidores e empresas deveriam continuar sendo de estímulo e a decisão por um quarto aumento da Selic é contrária a necessidade atual da economia, por desestimular a demanda e aumentar o custo do financiamento.
Nos siga no
Participe do nosso grupo no
O Programa Acredita Exportação garante a devolução de parte dos valores pagos ao longo da…
A circulação de notícias falsas deixou de ser um problema apenas político ou social: tornou-se…
Se sua empresa é do Simples Nacional, você precisa entregar a DEFIS todos os anos.…
O governo federal revisou novamente a estimativa do salário mínimo de 2026, que passou de…
O Crescimento da Inteligência Artificial no Brasil Nos últimos anos, o Brasil tem observado um…
Levantamento do Sebrae, a partir dos dados do Caged, verificou que 98% das vagas de…