Como funciona o imposto de renda nos EUA?

Resumo: Presumindo que você é uma pessoa sujeita à tributação dos EUA (que é, em si, uma questão complexa), veja como funciona:

TODOS os rendimentos que você fizer, de qualquer fonte, em qualquer país, devem ser informados.

  • Muitas vezes, os impostos são automaticamente retidos pelo pagador e entregues ao governo. Isto é particularmente verdadeiro no que diz respeito à mão-de-obra (isto é, ao trabalho), mas outros tipos também exigem essa retenção automática de impostos.
  • Você tem permissão para excluir determinado dinheiro da tributação (‘deduções’) com base em um conjunto de requisitos bizantinos (e em constante mudança).
  • Certos tipos de rendimento (isto é, de fontes diferentes) estão sujeitos a diferentes taxas de tributação. Isso basicamente trata a receita de “investimento” como diferente da renda “ordinária” (ou seja, tudo que não é investimento).
  • Certas ações lhe dão direito a um Crédito Fiscal (que se traduz em “dinheiro que contamos como você já pagou como impostos”)

Você pode deduzir os impostos pagos a qualquer outro país.

Você deve apresentar um formulário fiscal com nosso IRS, detalhando todos os itens acima. Você soma todas as suas receitas, reduz o total por suas deduções e depois paga uma porcentagem do restante como imposto de renda. Esta não é uma porcentagem fixa, mas sim um sistema gradual de “degraus”. Por exemplo, independentemente da renda total que você fizer, os primeiros US $ 10.000 são taxados em 10%. Cada dólar, de US $ 10.001 a US $ 25.000, é taxado em 15%. Cada dólar de US $ 25.001 a US $ 50.000 é taxado em 25%, etc. Só porque você ganhou US $ 40.000 não significa que você pague 25% de imposto.

Se o total de impostos devidos for menor que o valor que você já pagou, MAIS qualquer quantia de créditos fiscais que você qualifique, você receberá um reembolso da diferença. Caso contrário, você deve o Tio Sam.

Ricardo de Freitas

Ricardo de Freitas não é apenas o CEO e Jornalista do Portal Jornal Contábil, mas também possui uma sólida trajetória como principal executivo e consultor de grandes empresas de software no Brasil. Sua experiência no setor de tecnologia, adquirida até 2013, o proporcionou uma visão estratégica sobre as necessidades e desafios das empresas. Ainda em 2010, demonstrou sua expertise em comunicação e negócios ao lançar com sucesso o livro "A Revolução de Marketing para Empresas de Contabilidade", uma obra que se tornou referência para o setor contábil em busca de novas abordagens de marketing e relacionamento com clientes. Sua liderança no Jornal Contábil, portanto, é enriquecida por uma compreensão multifacetada do mundo empresarial, unindo tecnologia, gestão e comunicação estratégica.

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