Conta de luz: Bandeira verde continua em abril

A bandeira verde continuará no mês de abril, com isso, não haverá cobrança extra na conta de luz, conforme informou a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) nesta sexta-feira (31).

A Aneel criou o sistema de bandeiras tarifárias para sinalizar o custo da geração de energia. Quando o custo de produção aumenta, a agência pode acionar as bandeiras amarela ou vermelha patamar 1 ou 2 — que representam custo extra ao consumidor.

A bandeira verde não inclui nenhum custo na conta de luz com base no seu consumo mensal. Essa bandeira está em vigor desde 16 de abril de 2022.

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Conheça melhor as bandeiras tarifárias

  • Bandeira verde: Condições favoráveis de geração de energia. A tarifa não sofre nenhum acréscimo.
  • Bandeira amarela: Condições de geração menos favoráveis. A tarifa aplica um acréscimo de R$ 1,874 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
  • Bandeira vermelha – Patamar 1: Condições mais custosas de geração. A tarifa aplica um acréscimo de R$ 3,971 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
  • Bandeira vermelha – Patamar 2: Condições ainda mais custosas de geração. A tarifa aplica um acréscimo de R$ 9,49 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
  • Bandeira escassez hídrica: Tarifa criada para a seca de 2021. A tarifa aplica um acréscimo de R$ 14,20 extras a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
  • As bandeiras tarifárias são decididas com base em uma análise dos dados meteorológicos, dos níveis das reservas, e dados de consumo, feita pela ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico).

Segundo dados da ONS, os reservatórios do país estão com nível alto de armazenamento, entre 82,96% e 97,66%, dependendo da região, até a última quinta-feira (30).

Em nota, a Aneel afirma que é bastante provável que a bandeira verde fique acionada durante todo o ano de 2023.

Quando foi criado?

O sistema de bandeiras tarifárias é o sistema que indica o aumento do valor da tarifa, e é mantido pela ANEEL. Ele foi criado em 2015 e tem como objetivo sinalizar para o consumidor o real gasto com a produção de energia, que ajuda-o a controlar seus gastos durante momentos onde o custo da energia está em alta.

Antes da implementação das bandeiras, os preços da energia eram reajustados no final do ano para cobrir os gastos do ano anterior. Com esse novo sistema, o consumidor tem maior controle sobre o seu consumo, permitindo-o adotar estratégias para reduzir o gasto. 

Jorge Roberto Wrigt

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