Chamadas
Covid: Justiça condena defensores de “tratamento precoce” em R$ 55 Milhões
Nesta quinta-feira (25), o Ministério Público Federal (MPF) divulgou que a Justiça Federal do Rio Grande do Sul determinou a condenação dos defensores do “tratamento precoce” contra a Covid-19 a pagar indenizações no valor de R$ 55 milhões por danos morais coletivos e à saúde.
A Associação Dignidade Médica de Pernambuco, também conhecida como Médicos Pela Vida, juntamente com as empresas Vitamedic Indústria Farmacêutica (fabricante da ivermectina), Centro Educacional Alves Faria (Unialfa) e Grupo José Alves (GJA Participações), foram condenadas em duas ações.
Publicidade
Em fevereiro de 2021, durante o auge da pandemia, os réus divulgaram um material publicitário intitulado “Manifesto Pela Vida”, que promovia o “tratamento precoce” contra o coronavírus.
Essa campanha foi veiculada em alguns veículos de imprensa.
Na propaganda feita, a associação mencionava os potenciais benefícios do chamado “tratamento precoce” para a Covid-19 e destacava explicitamente os medicamentos, sem mencionar possíveis efeitos adversos que poderiam surgir como resultado do uso dessas substâncias.
A Justiça considerou que o informe divulgado pela associação médica poderia incentivar a automedicação, uma vez que era respaldado por uma entidade médica.
De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), a publicação em questão viola a legislação e as normas que regem a propaganda e a publicidade de medicamentos.
Leia Também: Secretaria De Saúde Do Estado De Goiás Anuncia Fim Do Boletim Covid-19
Uma resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estabelece que as informações sobre medicamentos devem ser respaldadas cientificamente, o que não foi o caso do manifesto relacionado à Covid-19.
Segundo a decisão da Justiça, ficou comprovada a cumplicidade entre a Vitamedic e a Associação Médicos pela Vida, com a empresa farmacêutica financiando a propaganda irregular ao investir R$ 717 mil na divulgação.
A decisão ressalta que o “manifesto pela vida” foi uma forma ilícita de propaganda de um laboratório fabricante de medicamentos, com a ré (Vitamedic) desempenhando um papel negativo como intermediária para fins escusos, violando um valor fundamental: a proteção da saúde pública.
-
Reforma Tributária6 dias agoReforma Tributária: Locadores Precisarão Emitir Nota Fiscal Eletrônica para Aluguéis
-
Reforma Tributária3 dias agoReforma: Nota Técnica traz mudanças em relação a locação de imóveis na NFS-e
-
Imposto de Renda3 dias agoReceita paga HOJE lote de restituição do IR com mais de R$ 490 milhões
-
Contabilidade3 dias agoNovo módulo da Receita Federal muda regras para abertura de empresas a partir de dezembro
-
CLT4 dias agoQuais as consequências na recusa em cumprir aviso prévio?
-
Reforma Tributária4 dias agoO fim da guerra fiscal: por que o mapa competitivo das empresas vai mudar nos próximos anos
-
Economia4 dias agoSenado adia votação que aumenta taxação de fintechs e bets
-
CLT4 dias agoDemissão e 13º salário: veja se você tem direito ao valor proporcional

Receba nossas notícias pelo WhatsApp em primeira mão.