Deputados pedem volta do Auxílio Emergencial de R$ 600

A PEC Emergencial que foi aprovada pelo Senado Federal em 1º e 2º turno e que viabiliza o pagamento do Auxílio Emergencial e está em votação na Câmara dos Deputados viabiliza um limite no orçamento fora do teto de gastos de R$ 44 bilhões para o pagamento do benefício.

Através desse orçamento o governo se vê com gastos limitados para realização dos pagamentos do auxílio, logo, a estratégia do governo é reduzir o número de beneficiários bem como inviabilizar novos cadastros, o que poderá deixar as pessoas que durante o decorrer do ano passado e inicio deste ano, perderam seus trabalhos e suas fontes de renda sem qualquer garantia, além de excluir diversos beneficiários que não fazem jus ao pagamento.

Foto: Marianna Oliveira/Câmara dos Deputados

Neste momento o debate sobre a viabilização do auxílio emergencial está em discussão na Câmara dos Deputados e pode ser acompanhada através do YouTube em transmissão ao vivo clicando aqui.

No debate diversos deputados, tem se posicionado contra a nova rodada de pagamentos com valor médio de R$ 250. Para parte dos membros da Câmara seria necessário a volta do benefício com valor de R$ 600.

Caso a PEC sofra mudanças importantes por parte da Câmara a medida votará novamente para aprovação do Senado Federal. Neste momento o Deputado Federal Paulo Guedes (PT-MG), pede a volta do Auxílio Emergencial de R$ 600.

O deputado federal Ruy Carneiro (PSDB-PB) também segue defendendo o auxílio emergencial de R$ 600 para justificar a posição, Ruy argumentou que há um número expressivo de desempregados em decorrência da pandemia, além dos constantes aumentos no valor de itens essenciais.

Já para o deputado Odair Cunha (PT-MG) o governo do presidente vem com o posicionamento de investir pouco durante o enfrentamento à pandemia e também se posiciona contra a PEC que viabiliza o retorno do auxílio emergencial com uma margem de R$ 44 bilhões

Para o Deputado Rogério Correia (PT-MG) o governo precisa liberar o valor mínimo de R$ 600 para que as famílias tenham direito de comprar uma cesta básica e gás e para que consigam ao menos se alimentar. Além disso para o deputado o sistema único de saúde (SUS) sofrerá com a falta de recursos através do ajustes fiscal da PEC.

loureiro

Recent Posts

Receita flexibiliza parcelamento de dívidas para MEIs e pequenos negócios

Novo sistema permite que mais de 16 milhões de microempreendedores definam seu plano de pagamento

11 horas ago

Receita aprimora painel de créditos ativos e amplia transparência na gestão tributária

A ferramenta consolida informações sobre o estoque de créditos tributários sob gestão da instituição

12 horas ago

Programa Reforma Casa Brasil começa em novembro; entenda

O governo anunciou que o Programa Reforma Casa Brasil entrará em vigor a partir do…

12 horas ago

Cassinos online destacam tendências em pagamentos eletrônicos

Os cassinos online cresceram num ritmo impressionante nos últimos anos — tanto no Brasil quanto…

13 horas ago

MTE cancela registros de entidades sindicais que não migraram para o Sistema CNES

As entidades sindicais com cadastro ativo no CNES não sofrerão nenhum impacto no seu registro…

14 horas ago

O Grande Desafio nos Preços: Por Que a Reforma Tributária Forçará Empresas a ‘Reescrever’ Seus Preços?

A aprovação da Reforma Tributária no Brasil, com a transição para o Imposto sobre Valor…

14 horas ago