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Descubra 7 Erros Clássicos que Grandes Empresas Cometeram Durante a Black Friday

A Black Friday se consolidou como a data mais importante para o varejo no Brasil, movimentando bilhões de reais. Contudo, em meio à corrida por recordes de vendas, grandes empresas frequentemente cometem deslizes que transformam a esperada festa de descontos em episódios de decepção, gerando frustração nos consumidores e prejuízos de imagem.

Confira 7 erros recorrentes cometidos por empresas de peso durante a Black Friday, alguns dos quais foram historicamente associados a grandes varejistas (embora muitos tenham melhorado suas práticas nos últimos anos):

1. Maquiagem de Preços e Falsos Descontos

Este é, talvez, o erro mais notório que talvez mais manche a reputação da Black Friday. Consiste em elevar o preço dos produtos dias ou semanas antes do evento para, na data, aplicar um “desconto” que, na verdade, retorna o item ao seu preço original ou a um valor com uma redução irrisória.

  • Empresas Associadas: Historicamente, diversas grandes redes de varejo e marketplaces (como Americanas e Submarino) já foram alvo de reclamações e denúncias em órgãos de defesa do consumidor por essa prática, levando muitos consumidores a monitorar preços com antecedência em ferramentas específicas.

2. Instabilidade e Queda do Site (Colapso Digital)

No dia de maior tráfego do ano, a infraestrutura digital precisa estar impecável. Falhas nos servidores, lentidão no carregamento das páginas ou, pior, a queda total do site, frustram o cliente no momento crucial da compra e resultam em milhões de vendas perdidas.

  • Empresas Associadas: Grandes players de comércio eletrônico, como Magazine Luiza (Magalu) e Casas Bahia (Via Varejo), já enfrentaram problemas de instabilidade em seus e-commerces em edições passadas, devido ao pico de acessos não suportado pela capacidade do servidor.

3. Ruptura de Estoque (Vender o que Não Têm)

A empresa anuncia promoções agressivas para produtos de alta demanda, mas não possui estoque suficiente para atender o volume de pedidos gerados. O resultado é o cancelamento unilateral de compras após o pagamento ou a frustração do cliente que vê o produto esgotar em segundos.

  • Empresas Associadas: Empresas especializadas em eletrônicos e tecnologia, como KaBuM!, frequentemente lidam com esse desafio devido à alta procura por itens limitados, gerando reclamações sobre indisponibilidade de estoque após a finalização (ou quase finalização) da compra.

4. Propaganda Enganosa com o Frete

Um erro comum é atrair o cliente com um desconto expressivo no produto, mas compensar a margem com um frete abusivamente caro ou com um prazo de entrega irrealmente longo. Isso altera drasticamente o custo-benefício da oferta.

  • Empresas Associadas: Embora seja uma falha logística comum a muitos varejistas e marketplaces, empresas com ampla cobertura nacional e complexa malha logística, como a Amazon Brasil, precisam monitorar de perto as taxas e prazos de entrega anunciados para evitar distorções na oferta.

5. Divergência de Valores no Carrinho

O preço anunciado na página inicial ou na vitrine virtual é diferente do valor que aparece quando o produto é adicionado ao carrinho de compras ou na etapa final de pagamento. Essa falha técnica ou intencional viola o Código de Defesa do Consumidor e gera desconfiança imediata.

  • Empresas Associadas: Lojas de departamentos e grandes varejistas (como Ponto Frio) já foram alvo de reclamações que citavam a divergência de preço como principal problema, muitas vezes causado por erros de sincronização entre o sistema de promoções e o checkout.

6. Despreparo do Atendimento ao Cliente (SAC)

Com o volume de vendas e o número de problemas crescendo exponencialmente na Black Friday, a capacidade do Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) para resolver dúvidas, problemas de rastreio e cancelamentos se torna crítica. O despreparo leva a longas esperas e falta de solução.

  • Empresas Associadas: Praticamente todas as grandes empresas de serviços e varejo, como LATAM Airlines (em ofertas de passagens) ou operadoras de telefonia (em promoções de planos), enfrentam picos de reclamação nesse período, expondo a falta de investimento em estrutura de atendimento.

7. Cancelamento de Pedidos Pós-Pagamento

Após o cliente ter pago e recebido a confirmação do pedido, a empresa cancela a compra alegando “erro sistêmico”, “problemas de estoque” ou “falha no processamento”, muitas vezes deixando de cumprir ofertas muito atrativas. Isso é altamente danoso à imagem da marca.

  • Empresas Associadas: Empresas de grande volume e alto valor agregado, como a Samsung ou a Dell (em vendas diretas de produtos eletrônicos), já tiveram casos notórios de cancelamento de pedidos alegando erro de precificação (preço muito abaixo do mercado), gerando disputas judiciais.

Se grandes players cometem falhas que custam milhões e mancham a imagem da marca, imagine os riscos para a sua empresa sem uma gestão financeira e estratégica impecável.

A Black Friday não termina na sexta-feira: a lucratividade real e a saúde do seu negócio dependem da organização pós-venda, do controle de estoque, da apuração fiscal e da margem de lucro real.

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Por Lucas de Sá Pereira, contador https://contadorlucaspereira.shop/, e colunista do Jornal Contábil e criador do instagram @contadorlucaspereira

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Lucas Pereira

Com mais de uma década de vivência no mundo contábil, sou Lucas Pereira, formado pela Universidade Braz Cubas em ciências contábeis e com registro no CRC. Minha jornada me levou a aprimorar meus conhecimentos em renomadas instituições internacionais como King's College London e SOAS University of London. Acredito que a contabilidade e as finanças não precisam ser complexas. Aqui, no Jornal Contábil, meu objetivo é desmistificar esses temas e compartilhar insights práticos para que você tome decisões mais assertivas para o seu negócio.

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