A Dívida Pública Federal (DPF) apresentou um aumento de 2,48% em termos nominais ao longo do último mês. Conforme informado pelo Tesouro Nacional nesta quarta-feira (27), os compromissos do governo, tanto no Brasil quanto no exterior, passaram de R$ 6,172 trilhões em outubro para R$ 6,325 trilhões em novembro, resultando em uma diferença de R$ 153,11 bilhões.
Em outubro, a DPF já havia registrado um acréscimo de 1,58%, saindo de R$ 6,028 trilhões em setembro para R$ 6,172 trilhões, devido ao baixo volume de vencimentos de títulos.
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Apesar do resultado de novembro, a Dívida Pública Federal permanece abaixo das projeções. De acordo com o Plano Anual de Financiamento (PAF), apresentado no final de janeiro, a expectativa é que o estoque da DPF encerre 2023 dentro da faixa de R$ 6,4 trilhões a R$ 6,8 trilhões.
A Dívida Pública Federal é assumida pelo Tesouro Nacional, órgão do Ministério da Fazenda responsável por garantir que os recursos federais arrecadados serão distribuídos conforme o orçamento. Ela financia o chamado déficit orçamentário do governo federal, representando a diferença entre as despesas e a receita públicas, incluindo o refinanciamento da própria dívida.
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Conforme dados do Tesouro Nacional, o acréscimo de R$ 153,11 bilhões em relação ao mês anterior resultou principalmente da emissão líquida de R$ 109,26 bilhões e da apropriação de juros no montante de R$ 43,84 bilhões.
Ao longo do ano, o total de juros apropriados atingiu R$ 553,55 bilhões. Houve um aumento na participação dos títulos prefixados em comparação com o mês anterior (de 25,98% para 26,20%), enquanto os títulos atrelados a índices de preços apresentaram uma redução (de 30,65% para 30,27%). Os títulos remunerados à taxa flutuante tiveram um aumento em sua participação (de 39,19% para 39,38%).
As instituições financeiras mantêm-se como as principais detentoras da Dívida Pública Federal interna, ampliando sua participação no estoque da dívida de 28,3% para 28,9%, totalizando assim R$ 1,75 trilhão. Os fundos de investimento também aumentaram o estoque da dívida, passando de R$ 1,39 trilhão em outubro para R$ 1,42 trilhão em novembro, mantendo a mesma participação percentual de 23,45%.
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