Foto: Nazanin Tabatabaee / Reuters / West Asia News Agency
Nesta terça-feira, 26 de novembro, o dólar alcançou o patamar mais alto da história desde o advento do plano Real. Embora o governo minimize a preocupação, os empresários estão atentos e apreensivos.
Na avaliação do advogado Marcelo Godke, professor do CEU Law School e mestre em Direito Empresarial pela Columbia University (EUA), quem exporta pode se beneficiar. “Esse é um lado positivo da alta do dólar”, afirma. Os resultados na balança comercial, no entanto, não têm se mostrado muito favoráveis. Também nesta terça foi anunciado o déficit de 7,9 bilhões de dólares em transações correntes em outubro, o que levou o saldo dos últimos 12 meses a bater a marca de 3 pontos negativos do Produto Interno Bruto (PIB). Na segunda, 25, o Banco Central (BC) projetava um déficit menor, de 5,8 bi. “O problema é que o Brasil exporta commodities, e importa tecnologia, que é mais cara”, comenta Godke.
Outro impacto direto da alta do dólar são os gastos dos brasileiros no exterior. “As operadoras que atuam com viagens internacionais perdem atividade. O efeito colateral disso pode ser bom para o Brasil, já que as pessoas passam a viajar mais para dentro do país”, ressalta Godke. Os dados corroboram com a avaliação do especialista: os gastos de brasileiros no exterior somaram US$ 1,506 bilhão em outubro deste ano, uma queda de 6,05% frente ao mesmo período de 2018. Esse foi o menor valor para os meses de outubro, desde 2016.
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