Contabilidade
Drex: pode acabar com seu sigilo bancário e aumentar o controle do governo?
O Brasil avança a passos largos rumo à era da moeda digital com o Drex, previsto para ser lançado entre 2025 e 2026. Embora promissor, o Drex, versão digital do real, gera inquietações sobre o controle estatal e a privacidade financeira dos cidadãos.
Debate Intensificado
O debate se intensificou após a recente polêmica envolvendo o Pix, sistema de pagamentos instantâneos. A Receita Federal ampliou a fiscalização sobre o Pix, gerando desinformação e temores infundados sobre um suposto controle excessivo do governo sobre as transações. Apesar da revogação das novas diretrizes do Pix, a desconfiança se volta agora para o Drex.
Desenvolvido pelo Banco Central desde 2020, o Drex encontra-se na fase de testes. Diferentemente das criptomoedas como o Bitcoin, o Drex será centralizado, com o Banco Central responsável por sua emissão e regulação. Essa centralização, aliada à tecnologia de “contratos inteligentes” que permite estabelecer condições para a efetivação de pagamentos, levanta questões sobre a privacidade e o monitoramento das finanças individuais.
Redes Sociais
Nas redes sociais, circulam informações alarmistas sobre a possível extinção do dinheiro físico e restrições impostas pelo governo ao uso do Drex. Em resposta, o Banco Central garante que o Drex não visa controlar as transações dos cidadãos e que a privacidade será preservada, com os dados anonimizados e agregados.
Leia Mais:
- Contador e os direitos autorais: como orientar o cliente e ficar dentro da lei
- Você conhece o auxílio-acidente e como fazer seu cálculo? Veja aqui!
- Receita Federal informa parada programada do ecossistema CNPJ
- Plano de saúde para MEI em São Paulo: como usar seu CNPJ para pagar menos?
- Simples Nacional sem mistério: aprenda quando usar o DAS Avulso e garanta sua regularidade fiscal!
Especialistas divergem sobre o tema. Alguns defendem a segurança e a eficiência do Drex, enquanto outros, como Marcelo Godke, especialista em direito empresarial e bancário, alertam para o risco de restrição dos gastos dos cidadãos e a necessidade de supervisão judicial.
Pontos chave sobre o Drex:
- CBDC: Moeda digital emitida pelo Banco Central.
- Centralizada: Emissão e controle pelo Banco Central.
- Plataforma dedicada: Acesso e gerenciamento do Drex através de plataforma do Banco Central.
- Contratos inteligentes: Possibilidade de automatizar pagamentos com base em condições pré-estabelecidas.
- Coexistência com dinheiro físico e Pix: Drex como complemento aos sistemas existentes.
- Combate a crimes financeiros: Rastreabilidade do Drex pode auxiliar no combate à lavagem de dinheiro.
A transição para um futuro com menos dinheiro físico é inevitável, impulsionada pela digitalização. No entanto, a adoção do Drex deve ser consciente e acompanhada de garantias à privacidade e à liberdade financeira dos cidadãos. A transparência e o diálogo entre o Banco Central, especialistas e a sociedade serão cruciais para construir um sistema financeiro digital seguro e democrático.
-
Reforma Tributária6 dias agoReforma Tributária: Locadores Precisarão Emitir Nota Fiscal Eletrônica para Aluguéis
-
Reforma Tributária3 dias agoReforma: Nota Técnica traz mudanças em relação a locação de imóveis na NFS-e
-
Imposto de Renda3 dias agoReceita paga HOJE lote de restituição do IR com mais de R$ 490 milhões
-
Contabilidade4 dias agoNovo módulo da Receita Federal muda regras para abertura de empresas a partir de dezembro
-
CLT4 dias agoQuais as consequências na recusa em cumprir aviso prévio?
-
Reforma Tributária4 dias agoO fim da guerra fiscal: por que o mapa competitivo das empresas vai mudar nos próximos anos
-
Economia4 dias agoSenado adia votação que aumenta taxação de fintechs e bets
-
CLT4 dias agoDemissão e 13º salário: veja se você tem direito ao valor proporcional

Receba nossas notícias pelo WhatsApp em primeira mão.