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Economia Circular ganha espaço entre empresas que buscam sustentabilidade

Quando falamos sobre “responsabilidade social corporativa” (CSR na sigla em inglês), muita gente fica sem saber direito o que a expressão quer dizer. Ações de responsabilidade social do tipo corporativo são aquelas atividades em que mostram que a empresa está preocupada com o impacto que ela causa no ambiente em que ela está inserida e as ações que ela toma para diminuir os danos que ela invariavelmente pode causar. Na hora de formular um plano para lidar com esse tipo de questão, é comum ficar em dúvida do que levar em consideração. Veja abaixo algumas dicas que podem ser úteis:

1. Alinhe os esforços de CSR com a identidade da marca

Para começo de conversa, não alinhar os esforços de CSR com o tipo da marca é um dos grandes problemas que empresas enfrentam ao colocar em ação suas iniciativas de social responsability. É muito importante centrar seus esforços de CSR em causas que tenham fit com a identidade da sua marca, para que a bandeira que será levantada tenha relação com as mensagens que a companhia carrega. Este esforço é especialmente importante para que suas ações não se percam com o tempo e que os resultados sejam satisfatórios.

Se a sua empresa é alimentícia, por exemplo, faz sentido engajar em atividades de preservação de água, diminuição de uso de plástico ou outras questões que estão relacionadas a experiência de comer. Assim, a causa não está longe do setor da sua empresa e faz sentido mesmo para os consumidores.

2. Seja genuíno

Não adianta só fazer um plano muito bacana de CSR, é preciso que você realmente ponha a mão na massa para fazê-lo sair do papel. Para isso, é necessário que você se comunique de maneira autêntica e que até mesmo os seus executivos sêniores estejam comprometidos em fazer com que a campanha da vez esteja sendo aplicada corretamente. Essa sinceridade pode ser sentida por parte do público, que acreditará nas suas ações e pode também contribuir para que sua campanha seja um sucesso e não só algo da boca para fora.

3. Comprometa-se com metas claras, mensuráveis e atingíveis

A menos que você tenha um objetivo claro, não existe a possibilidade de fazer uma campanha bem-sucedida. É aquilo: não dá para se comprometer com ideias abstratas, então a única saída é cravar um número, uma meta, algo que possa ser alcançado e quantificado. Trace um plano: o que você está fazendo para efetivamente ter um projeto bem-sucedido? Qual foi o passo a passo definido? Como ele te ajuda a atingir o objetivo macro da campanha? É preciso ser pragmático e persistente para que, com um plano estruturado, os objetivos sejam atingidos.

4. Procure iniciativas “ganha-ganha”

Também é muito importante que a empresa foque em iniciativas “ganha-ganha”, isto é, atividades em que os resultados sejam bons para todos os stakeholders envolvidos no processo. Encontre uma causa ou tipo de atividade que seja positiva para todos os atores da empresa, ou seja, os clientes, fornecedores, executivos e funcionários e que faça sentido para eles. Ter em mãos uma ação que cause comoção ou que seja relacionada com o dia a dia dos stakeholders ajuda todos a se engajarem e continuarem dando seguimento à causa após o impacto inicial de adesão da campanha.

5. Crie um ciclo virtuoso de engajamento com stakeholders

Por fim, é muito importante que suas ações sejam parte de um ciclo que se auto alimente. Começando com “ações”, é essencial que você tome iniciativas e as divulgue para todos os stakeholders envolvidos no processo. Isso já se relaciona com a segunda parte do círculo, a “comunicação”. É importante que todos estejam cientes de tudo o que está acontecendo com a campanha e possam compartilhá-la com o maior número de pessoas. Com isso, a terceira parte pode ter início, o “engajamento”. De posse de informação de como a campanha funciona, todos podem se engajar e contribuir para que ela cresça. Por último, todos que estiveram envolvidos de alguma forma oferecem “feedback” de como foi a experiência deles, ajudando a campanha a se afinar ainda mais e reiniciar um novo ciclo.

Ao levar todas essas dicas em consideração, é possível se nortear e começar a dar os primeiros passos nos planejamentos de social responsability e agregar valor para as ações da sua companhia.

Por Jesus Rodriguez, Gerente de Corporate Social Responsibility da Subway América Latina

Wanessa

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