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Economia: Mercado reduz novamente a previsão de inflação

O cenário econômico brasileiro apresenta uma nova revisão nas projeções inflacionárias para o ano em curso, de acordo com o mais recente Boletim Focus divulgado pelo Banco Central. Conforme a análise de mais de 100 instituições financeiras, a estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a métrica oficial da inflação no país, foi ajustada para 3,86%, refletindo uma redução em relação às previsões anteriores de 3,87% há uma semana e 3,91% há quatro semanas.

O Boletim Focus, de caráter semanal, compila projeções econômicas de diversas fontes do mercado, oferecendo uma visão abrangente dos indicadores do país. Para o ano de 2025, a expectativa é que a inflação se mantenha em 3,5%, uma previsão que se estende também para os anos seguintes, 2026 e 2027.

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A projeção para 2024 está alinhada com as metas de inflação estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), definindo uma meta de 3% para 2023, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. A taxa básica de juros, conhecida como Selic, desempenha um papel crucial na busca pela consecução dessas metas, sendo definida atualmente em 11,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom).

O Copom sinalizou sua intenção de continuar reduzindo a Selic em 0,5 ponto percentual nas próximas reuniões, utilizando esse instrumento para controlar a demanda e influenciar a dinâmica inflacionária. Quando há aumento na taxa básica, busca-se conter a demanda aquecida, encarecendo o crédito e estimulando a poupança. Por outro lado, a redução da Selic visa baratear o crédito, impulsionar a produção e o consumo, com o intuito de estimular a atividade econômica.

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No que se refere ao Produto Interno Bruto (PIB), o Boletim Focus revisou para cima as previsões de crescimento, apontando um aumento para 1,6% em 2024, em comparação com os 1,59% da semana anterior. Para os anos seguintes (2025, 2026 e 2027), a projeção permanece em 2%.

Quanto ao câmbio, a expectativa é de uma diminuição no valor do dólar em relação ao real. Para 2024, a projeção atual aponta para um encerramento do ano com o dólar cotado a R$ 4,92, indicando uma queda em relação às previsões anteriores de R$ 4,95 na semana passada e R$ 5,00 há quatro semanas. As estimativas para os anos subsequentes são de R$ 5,00 em 2025, R$ 5,05 em 2026 e R$ 5,10 em 2027.

Leonardo Grandchamp

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