Educação Financeira: Com menos dívidas colaboradores conseguem produzir mais

Os novos movimentos do marketing mostram que as empresas precisam colocar o seu propósito na ponta de qualquer ação.

Mais do que nunca, missão, valores e cultura da empresa precisam ser expressadas nas comunicações.

Esses são pilares do propósito, algo que cada vez mais tem sido decisivo para que as pessoas gerem relacionamento com as marcas. 

Quando se entra no campo da relação, não é apenas de compra e venda, mas sim uma troca bacana, em que as pessoas se sintam confortáveis para indicar a marca, o produto ou o serviço para a sua rede de relacionamentos, e que seja duradoura, a ponto de, quando decidirem comprar, as pessoas nem olhem a concorrência. 

O propósito deve sair do discurso para a ação. Quando isso ocorre, as pessoas precisam sentir que é genuíno e está sendo aplicado em ações que realmente ajudem os pilares principais da empresa: a comunidade em torno, os colaboradores e o mundo.

Nesse ponto, os colaboradores, que foco este artigo. 

Educação financeira é um ponto importante para a vida de todos, tão importante que nas escolas o tema começa a ser ensinado.

Desde cedo, as crianças começam a criar a consciência de que é preciso saber gastar o dinheiro, que há prioridades na frente de supérfluos, que há momentos na vida em que algumas coisas podem, outras não. 

Por exemplo, um jovem que mora com os pais e começa seu primeiro emprego pode gastar o dinheiro em uma viagem com os amigos, pois o salário é para ele, mas, anos mais tarde, quando decidir morar com uma pessoa, já terá prioridades da casa antes da viagem com os amigos.

Parece algo simples, mas na prática não é assim. Como sabemos, há muitos jovens nas empresas começando a sua vida profissional e, assim como todos, precisam saber como trabalhar melhor seu dinheiro. 

Grande parte dos treinamentos nos quais as organizações costumam investir tem foco em conhecimentos técnicos voltados para a área de atuação específica da empresa.

A missão de promover educação financeira para a conscientização dos funcionários é algo relativamente novo.

Para que um programa como esse seja aplicado em uma empresa, é necessário, em primeiro lugar, identificar qual é a situação financeira atual dos funcionários e depois preparar algo focado para aquela companhia e a situação comum dos colaboradores.

O primeiro passo é fazer o funcionário se engajar com o programa e, para isso, ele precisa entender que esse programa é feito para ele, e não algo que poderá ver no YouTube. 

Funcionários felizes são mais rentáveis para a empresa. Isso é fato, e ninguém consegue trabalhar preocupado com o dinheiro que não vai chegar no fim do mês, o cheque especial, os juros do cartão.

O funcionário pode ser o mais concentrado da empresa, invariavelmente ele vai se dispersar com esse pensamento e seu trabalho será prejudicado; entretanto, quando a empresa coloca seu propósito à frente de tudo, olhando o colaborador como um ser humano, e não um número, ela ajuda esse funcionário, que vendo a empresa ao seu lado, será mais fiel e, com isso, produzirá mais, até como uma forma de agradecer pelo o que a empresa fez por ele. 

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Vinicius Horstmann é Gerente Financeiro da Ahfin, empresa de tecnologia e saúde financeira do colaborador e da empresa.

Sobre a Ahfin 

Fundada em 2020, a Ahfin é uma fintech RH com foco em saúde financeira.