Em ascensão: pequenas e médias empresas cresceram o dobro do PIB de 2023

Os pequenos e médios negócios demonstraram mais um sinal de avanço e de destaque no cenário econômico no ano de 2023. Isto porque o Índice Omie de Desempenho Econômico das Pequenas e Médias Empresas (IODE-PMEs) mostrou que o crescimento do setor foi mais do que o dobro do Produto Interno Bruto (PIB).

Enquanto o crescimento do país foi de aproximadamente 2,9%, as pequenas e médias empresas cresceram cerca de 7% no último ano – o índice considera a movimentação financeira real dos negócios (descontada a inflação).

“Este é um resultado do desempenho econômico do governo Lula e do Geraldo Alckmin. Estamos com a inflação controlada e com a menor taxa de desemprego desde 2014. Os pequenos negócios já são responsáveis por 30% do PIB e geraram oito em cada dez postos de trabalho em 2023, então, mais uma vez demonstram o seu potencial e a sua capacidade de contribuir ainda mais na economia do nosso país. São os que fazem a distribuição de renda no país”, apontou o presidente do Sebrae, Décio Lima.

Crescimento do PIB

O maior avanço foi registrado na pequena e média indústria, com um crescimento de faturamento da ordem de 17%. O setor de serviços também apresentou resultados positivos e fechou o ano com um avanço de 4,4% em comparação a 2022.

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Já o comércio teve uma retração de 3,6% em comparação ao ano anterior, e o segmento de Infraestrutura teve queda de 2,0%. O IODE-PME funciona como um termômetro econômico das empresas com faturamento até R$ 50 milhões por ano. No total, são monitoradas 678 atividades econômicas dos quatro grandes setores.

A pesquisa sugere ainda que as empresas foram positivamente impactadas pela recuperação da renda das famílias, reflexo da geração de vagas no mercado de trabalho. Além disso, a ampliação do Bolsa Família, a valorização do salário-mínimo e a queda da inflação (4,62%) também contribuíram para o resultado.

Projeção

Para 2024, os responsáveis pelo índice apontam para um crescimento dos pequenos e médios negócios de 3,1%, puxado pela redução da taxa básica de juros (Selic) que vem sendo realizada, o que deve favorecer o consumo das famílias e afetar o setor de serviços e de alguns segmentos da indústria.

Bia Montes

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