Contabilidade
Empresa Laranja e Esquema de Lavagem de Dinheiro do PCC
A Adega Garagem, localizada na periferia da zona leste de São Paulo, está sendo investigada por suspeita de envolvimento em um esquema de lavagem de dinheiro do Primeiro Comando da Capital (PCC). As investigações apontam que a adega teria repassado R$ 21,3 milhões para uma empresa de fachada que realizou transações suspeitas com a 2GO Bank, instituição financeira comandada pelo policial civil Cyllas Salerno Elia Júnior, preso na Operação Hydra.
Transações Suspeitas e Empresas de Fachada
Segundo o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), a 2GO Bank recebeu R$ 7,76 milhões da AR Intermediação, empresa suspeita de ser de fachada, com sede em Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo. As transações, ocorridas entre setembro de 2022 e dezembro de 2023, levantaram suspeitas do Conselho de Controle de Atividade Financeira (Coaf).
As investigações revelaram que, no mesmo período, a AR Intermediação recebeu 74 transferências da Adega Garagem, totalizando R$ 21,3 milhões. A Adega Garagem está registrada em nome de Mauricio Walter de Cordeiro, que, segundo o MPSP, não possui capacidade financeira para justificar tal movimentação, tendo sido beneficiário do auxílio emergencial em 2020.
| Empresa | Movimentação Financeira | Período |
|---|---|---|
| AR Intermediação | R$ 7,76 milhões (recebido da 2GO Bank) | Setembro de 2022 a Dezembro de 2023 |
| AR Intermediação | R$ 21,3 milhões (recebido da Adega Garagem) | Setembro de 2022 a Dezembro de 2023 |
Operação Hydra e Fintechs Envolvidas
A Operação Hydra, deflagrada na terça-feira (25/2), resultou na prisão do policial civil Cyllas Salerno Elia Júnior e no pedido de bloqueio de ativos e suspensão das atividades das fintechs 2GO Bank e Invbank. As fintechs são acusadas de lavar dinheiro para o PCC, direcionando depósitos para contas de “laranjas” e transferindo os valores para compra de bens ou para contas no exterior, dificultando a fiscalização.
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Papel da Adega Garagem no Esquema
A Adega Garagem é apontada como uma das empresas utilizadas pelo PCC para lavar dinheiro através de fintechs. As investigações sugerem que a adega seria uma empresa de fachada, sem atividade econômica real que justifique as movimentações financeiras detectadas.
As fintechs 2GO Bank e Invbank, por sua vez, são acusadas de movimentar grandes volumes de dinheiro para o PCC, utilizando mecanismos para dificultar o rastreamento dos recursos pelos órgãos de controle.
| Fintech | Atividade Suspeita |
|---|---|
| 2GO Bank | Recebimento de R$ 7,76 milhões da AR Intermediação, suspeita de ser empresa de fachada. |
| Invbank | Suspeita de participação no esquema de lavagem de dinheiro, com bloqueio de ativos solicitado. |
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