Isenção do Imposto de Renda até R$ 5 mil / Imagem canva pro
Como foi publicado nos últimos dias, a faixa de isenção do Imposto de Renda até R$ 5 mil teve alguns avanços, com o presidente da República enviando ao Congresso Nacional o Projeto de Lei (PL) que possibilita a mudança que pode impactar até mesmo a contabilidade.
Um fato é que o período de envio de declarações de pessoa física é realmente lucrativo para os profissionais e escritórios contábeis, mesmo não sendo a única fonte de renda, são clientes importantes.
A aprovação da faixa de isenção do IR, pode impactar a contabilidade de diferentes maneiras, estar preparado para as mudanças pode ser fundamental para um período de mudanças.
O objetivo do Ministério da Fazenda e de toda equipe econômica do atual governo é que a proposta seja aprovada ainda em 2025 e comece a valer já no dia 1º de janeiro de 2026. Portanto, se o projeto for aprovado, as mudanças para os contadores vão começar em 2027, no Imposto de Renda ano-base 2026.
Com a aprovação da proposta, mais de 26 milhões de brasileiros estarão totalmente isentos do IR, outros vão pagar menos Imposto. Quem recebe entre R$ 5 mil e R$ 7 mil também será beneficiado com um desconto.
Segundo a cartilha digital da “Isenção do Imposto de Renda para quem ganha até 5 mil”, 65% dos declarantes não vão mais pagar mais IR e estarão desobrigados a transmitir a obrigação. Portanto, serão milhões de potenciais clientes que já não vão existir para os contadores.
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Aproveitar esse cenário de mudanças e incertezas para atendimento de clientes com uma renda maior, que possuem declarações mais investimentos em renda variável, bens e dívidas e uma diversificação maior de rendimentos isentos e tributáveis.
Portanto, é preciso se atentar para uma possível queda de faturamento em um período que sempre foi lucrativo para a contabilidade e focar no atendimento de outro público. Focar no planejamento tributário para pessoas físicas também pode ser uma ótima opção.
Para compensar, o governo vai criar uma nova tributação que será aplicada em pessoas que recebem acima de R$ 600 mil anuais (R$ 50 mil por mês). A alíquota será progressiva e chegará a 10% para rendas acima de R$ 1,2 milhão ao ano (R$ 100 mil mensais).
Portanto, é seguro dizer que vão acontecer mudanças no mercado com novas oportunidades, é preciso estar atento.
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