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Especialista dá 4 dicas para identificar se o seu negócio não vai nada bem

Quando se toma a decisão de empreender, de ter o próprio o negócio, os planos são para o futuro, pensando de forma perene. “Não seria racional pensar em falência ao abrir uma empresa, dá até azar diriam alguns” explica Samuel Lopes, sócio da Tiex, empresa de consultoria e gestão corporativa financeira. “Não há motivos para pensar em fechar a empresa no momento de abri-la, mas é preciso ter estratégias para mudanças de rumo caso todo planejamento vá por água abaixo.” diz Samuel.

Segundo o especialista, o planejamento envolve pensar em alternativas para o que eventualmente vier a dar errado, e muitas vezes tanta coisa acaba dando errado, que é preciso se preparar para desistir do negócio e partir para outra. “Especialmente na cultura empresarial brasileira, reveses são vistos apenas como incompetência, o que pode ou não ser verdadeiro, mas insucessos, como “quebrar” uma empresa não tem somente aspectos negativos. Em muitos países o fracasso é visto como uma experiência positiva, pois acrescenta à experiência deste profissional uma lista de coisas que não se deve fazer ” diz.

“Existem alguns indícios de que as coisas não vão bem e que qualquer ação que seja feita, não surtirá efeitos suficientes para virar o jogo.” completa Fábio. Veja abaixo alguns dos indícios apontados por Samuel Lopes, sócio da Tiex:

1 Mudar o Foco

Primeiramente não se trata de desistir, e sim mudar de rumo, forma correta para se encarar o fechamento de uma empresa ou de um negócio. Até porque muitas vezes não significa simplesmente fechar a sua empresa, muitas vezes significa mudar os rumos, mudar o foco, o mercado de atuação, o mercado alvo, existem inúmeras formas de se reinventar sem necessariamente ter que simplesmente “baixar as portas”.

2 Resultados Negativos

Primeiro, a empresa gera resultado positivo, ou seja, gera lucro ou gera caixa? É rentável? Se a sua resposta for não, e a sua empresa não está em fase pré-operacional ou em fase inicial de operações, é hora de começar a se preocupar. Resultados negativos irão aos poucos minando a capacidade de investimento e operação de sua empresa, eles podem até ser considerados normais por curtos períodos de tempo ou esporadicamente, mas gerar resultado negativo constantemente e por longos períodos é sinal de que algo está errado.

Entender os motivos que levam a sua empresa a gerar resultados negativos, ou até mesmo resultados positivos, mas insuficientes para justificar a sua manutenção, é de extrema importância e pode trazer as respostas para a pergunta.

3 Concorrência

O negócio não gera resultado porque a concorrência é acirrada demais o que lhe obriga a operar com margens extremamente baixas? Falta divulgação do seu negócio? A concorrência tem produtos melhores por custos similares, ou produtos similares por custos inferiores? Seu negócio é escalável, ou seja, existem perspectivas de crescimento exponencial?

Outras questões mais delicadas precisam ser respondidas, e lembre-se de forma franca, mentir para si mesmo não ajudará em nada. Seu negócio esta sendo mal administrado? Seu produto simplesmente não é bom como você achava que era? Sua avaliação do mercado potencial estava equivocada?

4 Dívidas

O quão endividada sua empresa está?

O endividamento não deve ser visto como vilão, e mantenho essa visão. Com planejamento é possível operar de forma alavancada, obviamente desde que o retorno do investimento efetuado supere as taxas de juros contratadas. Isso significa que um empréstimo tomado a “x” por cento de juros deve resultar num lucro de x + y, só assim a conta fecha.

https://www.jornalcontabil.com.br/noticia/por-que-nao-vender-sem-nota-entenda-o-que-e-caixa-2-e-por-que-essa-pratica-e-perigosa/

Contudo se seu endividamento gera encargos e sacrifica seu caixa em valores muito superiores ao seu lucro ou geração de caixa, é hora de parar para pensar se, seu endividamento foi mal contratado e conta com taxas excessivamente altas ou se o seu negócio mal consegue retorno para remunerar a alavancagem, no segundo caso a questão é mais profunda e talvez seja a hora de começar a repensar o seu negócio.

Adicionalmente, quanto de seu patrimônio pessoal está em risco nesse negócio? Dívidas pessoais foram contratadas para tentar manter o negócio de pé?

Com toda certeza existem diversos outros fatores a serem levados em consideração antes de fechar uma empresa, mas se você não vê perspectivas de melhorar a rentabilidade da sua empresa, se o endividamento já está prejudicando a atividade normal de sua empresa e você começa a ser afetado diretamente com seu patrimônio pessoal sendo colocado em risco, eu diria que existem bons argumentos para pensar em atualizar seu currículo ou pensar em um novo negócio. Lembrando que isto não deve ser visto como algo a se envergonhar.

https://www.jornalcontabil.com.br/noticia/abri-minha-empresa-quais-os-procedimentos-para-se-contratar-um-empregado/

 

Sobre a TIEX: Formada por três sócios com experiências em empresas multinacionais de grande renome, entre elas, Tivit, Construcap, DASA, Deloitte, Grupo Serveng,sócio responsável por todo o setor Tributário, Samuel Lopes é sócio responsável pelos setores de Auditoria e Controladoria. A TIEX iniciou suas operações em maio de 2013, proporcionando assessoria financeira,gestão corporativa e planejamento completo a seus clientes. Atualmente atende clientes como a Paramount Têxteis, Companhia Brasileira de Cartuchos, IsoluxCorsán,Itaim Iluminação, Neovia, AFUPM entre outros.

 

Ricardo de Freitas

Ricardo de Freitas não é apenas o CEO e Jornalista do Portal Jornal Contábil, mas também possui uma sólida trajetória como principal executivo e consultor de grandes empresas de software no Brasil. Sua experiência no setor de tecnologia, adquirida até 2013, o proporcionou uma visão estratégica sobre as necessidades e desafios das empresas. Ainda em 2010, demonstrou sua expertise em comunicação e negócios ao lançar com sucesso o livro "A Revolução de Marketing para Empresas de Contabilidade", uma obra que se tornou referência para o setor contábil em busca de novas abordagens de marketing e relacionamento com clientes. Sua liderança no Jornal Contábil, portanto, é enriquecida por uma compreensão multifacetada do mundo empresarial, unindo tecnologia, gestão e comunicação estratégica.

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