A relação entre trabalho e felicidade já é uma discussão antiga, porém, ainda permanece como uma questão muito pertinente nos dias atuais. O surgimento de debates voltados à Síndrome de Burnout e à saúde mental dos trabalhadores de modo geral, são os principais motores da grande presença do tema entre as empresas privadas e demais empregadores.
Nesta linha, as fortes características do mercado atreladas ao lucro e a produção,desembocam em ambientes de trabalho nocivos, muitas vezes marcados por cobranças excessivas, pressões constantes, metas fora da realidade, assédios e abusos de poder. Estes e outros fatores resultam em um cenário de esgotamento, exaustão e adoecimento dos trabalhadores.
Contudo, quando o assunto é felicidade no trabalho, um estudo realizado pela universidade de Harvard, uma das maiores e mais conhecidas instituições no campo da educação do mundo, indica que há sim empregos específicos em que os profissionais costumam ser mais infelizes.
De acordo com a pesquisa, de autoria do professor e psiquiatra da Harvard Medical School, as profissões que mais apresentam níveis de infelicidade são aquelas marcadas pela solidão. Em suma, a ausência de interações sociais implica diretamente em sentimentos, tensão e infelicidade.
Segundo o especialista, “uma necessidade social crítica que deve ser atendida em todos os aspectos de nossas vidas […] estar mais conectado com as pessoas é uma satisfação para fazer um trabalho melhor”, argumenta.
A conclusão do estudo considera desde empregos nos quais a pessoa trabalha sozinha, até atividades em que ela é deslocada, por mais que trabalho seja em equipe. Isto é, tanto impossibilidades de relações interpessoais, quanto o isolamento em locais coletivos de trabalho colaboram com os apontamentos da pesquisa.
Afinal, pensando nas condições humanas da sociedade atual, é possível levar a vida de forma mais individual, porém, é inegável que pessoas precisam de pessoas, considerando o âmbito social e emocional. Conforme a pesquisa, conexões e relacionamentos tratam de uma necessidade, no que toca o alívio da tensão e demais sentimentos acarretados pela solidão.
Em geral, a pesquisa reúne dados relacionados à saúde mental dos trabalhadores desde 1938. Para chegar às respectivas conclusões, o estudo coletou informações de caráter pessoal e profissional de mais de 700 participantes espalhados por todo o globo.
Diante desse apanhando, conclui-se que o bons salários e sucesso profissional são essenciais para vida de uma pessoa, enquanto profissional, entretanto, esses fatores por si só não garantem a felicidade dos trabalhadores. Sendo assim, o tributo indispensável seriam os laços e conexões com outras pessoas, construídas ao longo do tempo no ambiente de trabalho.
O estudo por ser verificado em:
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