Execuções por pena de morte atingem maior patamar desde 2017

De acordo com o relatório anual da Anistia Internacional, publicado em 2022, foi registrado o maior número de execuções em cinco anos.

Um total de 883 pessoas foram executadas em 20 países no mesmo ano.

A organização destaca que esses números são provavelmente mais altos, pois muitas nações tratam o assunto como segredo de estado, como é o caso da China, Coreia do Norte e Vietnã.

De acordo com Chiara Sangiorgio, especialista em pena de morte da anistia intenacional, “O relatóro que a anistia internacional pública está com um quadromuito preocupante registramos o aumentode 53% no número global de execuçõesrealizadas em 2022 Esse é o valor maisalto que registramos desde 2017 e foiprincipalmente devido ao aumento em doispaísesIran e Arábia Saudita”.

Países que lideram o ranking

Os dois países responsáveis pelo aumento significativo no número de execuções em 2022 foram o Irã e a Arábia Saudita.

A China é apontada como o maior executor do mundo, mas os dados estatísticos sobre pena de morte na China são considerados segredos de estado, então não há números precisos disponíveis.

Em seguida, vêm o Irã, que possui números elevados em relação à sua população, e a Arábia Saudita.

O Egito e os Estados Unidos da América completam a lista dos cinco maiores executores.

No entanto, nem todos os resultados foram negativos em 2022. A Anistia Internacional destaca que seis países aboliram completamente a pena de morte por lei ou removeram essa prática do Código Penal. Isso fortalece a esperança de que mais abolições completas ocorram em breve.

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Sigilo

No relatório anual da Anistia Internacional, foi ressaltado que o número real de execuções em todo o mundo em 2022 foi “consideravelmente maior” do que o registrado oficialmente.

Isso ocorre porque o sigilo em torno do uso da pena de morte continua a impedir uma avaliação precisa em diversos países, incluindo China, Coreia do Norte e Vietnã.

Essa falta de transparência impede que se tenha uma compreensão completa da extensão do uso da pena de morte nessas nações.

De acordo com o relatório, embora o número exato de pessoas executadas na China não seja conhecido, fica claro que a China continua liderando nesse aspecto.

A falta de transparência em relação aos dados estatísticos sobre a pena de morte na China impede uma compreensão precisa do alcance dessa prática no país.

No entanto, com base em informações disponíveis, é evidente que a China é um dos principais executores no mundo.

Esther Vasconcelos

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