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FIDC e FIDC-NP: descubra qual o melhor para investir

Para que você possa entender melhor em qual investimento o seu capital pode ser investido, eu, Edson Hydalgo Junior, e a Intrader, preparamos uma séries de artigos sobre FIDCs para mostrar os caminhos a seguir na sua trajetória de investidor.

Agora que já explicamos o que são FIDCs e FIDC-NPs, precisamos falar qual é a melhor opção de acordo com cada perfil de investidor. Por isso, fizemos um levantamento para que você decida qual é o mais vantajoso.

Antes de entrarmos nessas explicações, precisamos retomar algumas características gerais dessas aplicações.

Como funciona o FIDCs?

Ele segue o mesmo padrão dos outros tipos de investimentos, com aquisição do produto quando a aplicação é lançada ou por compra no mercado secundário. É importante ressaltar, no entanto, que não possui cobertura do FGC (Fundo Garantidor de Crédito).

A liquidez depende do modelo de aplicação escolhido. Há FIDCs tanto abertos como fechados, ou seja, uns permitem o resgate a qualquer momento e outros não.

Os FIDCs também possuem tributação, entre elas está a cobrança do IOF e o Imposto de Renda (IR), dependendo do tempo de aplicação.

As cotas possuem algumas espécies como sênior ou subordinada. Na sênior, temos a preferência de resgate e, na subordinada o pagamento é posterior ao dos investidores com cotas sênior.

Como esse investimento é um fundo de crédito, ele possui uma avaliação de risco feita pelas agências de rating.

A relativamente alta rentabilidade do FIDC deve-se ao fato de ser um investimento basicamente em dívida. Ou seja, quanto o maior risco, maior o retorno.

Sendo assim, esse investimento pode oferecer rentabilidades acima de 120% do CDI.

Quais as características dos FIDC-NPs?

Os FDIC-NPs também podem aplicar seus capitais em modalidades padronizadas, como os FIDCs regulares. Aceitam, no entanto, outros direitos creditórios de maior risco, como, por exemplo, precatórios, valores em recuperação judicial, valores em litígio judicial, dívidas vencidas e com inadimplência.

A rentabilidade desse investimento se deve por reunir ativos de maior risco e menor liquidez, por isso o investimento é maior se formos comparar com os FIDCs.

Na comparação de rentabilidade, os FIDC-NPs podem oferecer ganhos acima dos 130% do CDI.

Qual o melhor de acordo com o seu perfil?

Apresentadas as opções, chegamos ao momento da decisão. Aqui, o importante é entender o seu perfil e o que procura com o investimento.

Se o seu perfil de investidor for de se arriscar mais, o indicado seria aplicar o seu capital em FIDC-NPs, que oferece maior rentabilidade.

Lembrando que é necessário possuir no mínimo R$ 10 milhões em investimento para poder aplicar nesse tipo de produto.

Caso o seu perfil não se encaixe nessa restrição, o recomendado é investir em FIDC, que na maioria das vezes é o mais indicado para o investidor iniciante.

E aí, gostaram de saber mais sobre como funciona os FIDCs? Conseguiram se encaixar em qual investimento? Nos acompanhe nos próximos posts.

Por Edson Hydalgo Junior, commercial officer da Intrader DTVM

Sobre a Intrader DTVM

A Intrader DTVM é a 8ª Instituição Financeira independente do Brasil em administração fiduciária, com aproximadamente 120 fundos e gestão de R$ 7 bilhões em ativos. Fundada em 2012, atua como distribuidora, administradora e custodia de fundos, originando, estruturando e fazendo a colocação de créditos privados. No médio prazo, a Instituição projeta um portfolio de 400 fundos de investimentos no total, chegando a 40 bilhões em ativos.

Ricardo de Freitas

Ricardo de Freitas não é apenas o CEO e Jornalista do Portal Jornal Contábil, mas também possui uma sólida trajetória como principal executivo e consultor de grandes empresas de software no Brasil. Sua experiência no setor de tecnologia, adquirida até 2013, o proporcionou uma visão estratégica sobre as necessidades e desafios das empresas. Ainda em 2010, demonstrou sua expertise em comunicação e negócios ao lançar com sucesso o livro "A Revolução de Marketing para Empresas de Contabilidade", uma obra que se tornou referência para o setor contábil em busca de novas abordagens de marketing e relacionamento com clientes. Sua liderança no Jornal Contábil, portanto, é enriquecida por uma compreensão multifacetada do mundo empresarial, unindo tecnologia, gestão e comunicação estratégica.

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