Governo pretende reajustar salário mínimo para R$1.320 a partir de maio

O ministério da fazenda pretende fazer um reajuste adicional no salário mínimo, e faz as contas para levar o piso nacional de R$1.300 para R$1.320 já a partir de maio.

A medida tem um custo estimado de até 5 bilhões de reais ao ano, segundo fontes do governo, uma revisão dos gastos do governo neste ano abrirá margem para que normalmente seja concedido.

Entre os fatores está a reavaliação dos beneficiários do programa Bolsa Família, e o combate a possível fraudes.

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Recursos do Bolsa Família

O governo federal disse nesta quinta-feira (2), que vai utilizar a economia dos recursos que sobrarem da revisão do programa Bolsa Família para aumentar o valor do salário mínimo.

A ordem no Palácio do Planalto é tocar os temas econômicos, o presidente Lula se reuniu com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad e com o ministro do trabalho Luís Marinho.

A ideia é aumentar o salário mínimo para R$1320, com as contas apertadas o ministério da fazenda cogita um valor mais baixo, ou seja, chegar no máximo a R$1315, para isso a ideia é revisar os cadastros do Bolsa Família e direcionar o que for economizado para o pagamento do salário mínimo.

Lula quer fazer esse anúncio em primeiro de maio, dia do Trabalhador.

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Desoneração dos combustíveis e reforma tributária

O fim da desoneração dos combustíveis também é um assunto que vem sendo discutido.

Tanto Lula quanto a equipe Econômica concordam que é preciso voltar a cobrar impostos da gasolina, álcool e querosene de aviação a partir de março, mas isso terá um impacto direto no preço das bombas.

também nesta quinta, o líder do Governo na Câmara, José Guimarães, esteve com Lula e disse que o congresso está disposto e vai aprovar uma reforma tributária este ano.

O ministro da Fazenda pretende enviar uma proposta ao congresso em duas etapas para facilitar a aprovação, a primeira parte seria focada nos Impostos sobre o consumo e a segunda sobre a renda.

Esther Vasconcelos

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