Governo vai lançar em março cartão que unifica benefícios

O governo vai lançar em março um cartão para unificar diversos benefícios sociais, conforme informou o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, anunciado na segunda-feira (6). 

Até o momento o Cartão vem sendo chamado de Cartão do Beneficiário, nele estarão contidos direitos já existentes, como passagens gratuitas de ônibus e metrô, sendo incluídos também novos benefícios, como descontos em farmácias e passagens aéreas.

O ministro explicou que o cartão terá um QR Code e vai estar disponível para os 37,5 milhões de beneficiários da previdência em todo o Brasil.

“É um cartão que vai ter QR Code, vai estar disponível para os 37,5 milhões de beneficiários da previdência em todo o Brasil. O beneficiário vai poder pegar metrô do Rio, São Paulo e Ceará. Ou andar de ônibus. Em vez de cada local tirar uma autorização, esse cartão vai ter uma validade nacional”.

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Quem vai ter direito?

De acordo com o governo, vão ter direito ao cartão todos os segurados da previdência social, como aposentados e pensionistas. A Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil são parceiros do governo no desenvolvimento do Cartão. Lupi também disse que os bancos privados também poderão participar.

“Nós queremos avançar até março (com BB e Caixa), depois nós vamos para os bancos privados. Isso gera um paradigma dos dois bancos públicos, que são muito fortes nessa área (social), para que os bancos privados também façam isso”, disse.

Também foi informado que parcerias serão buscadas para que o Cartão do Beneficiário ofereça também descontos em farmácias, hotéis e passagens aéreas, além de entradas em cinemas e shows.

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Revisão da reforma

Carlos Lupi também aproveitou o momento para sugerir  “ajustes” na reforma da Previdência, proposta no governo de Michel Temer e aprovada na gestão de Jair Bolsonaro. 

O ministro da Previdência, quando tomou posse em janeiro, fez uma crítica a pontos do texto como a idade mínima para mulheres se aposentarem. Ele também chegou a negar a existência de déficit na previdência.

“Eu dou minha opinião pessoal e tenho meu direito como cidadão. Agora, eu não tenho poder de decretar, isso passa pelo Congresso Nacional. Podemos apresentar propostas, temos o Conselho de Previdência Social, que estuda isso desde antes da minha chegada no Ministério”, disse Lupi.

Jorge Roberto Wrigt

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