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Há risco do Pix acabar no Brasil? Saiba mais

As declarações do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, sobre o ritmo lento da agenda de inovação da instituição devido à falta de investimentos geram preocupações em relação ao futuro do Pix, sistema de pagamentos instantâneos que se tornou um grande sucesso no Brasil. A PEC da autonomia do Banco Central, defendida por Campos Neto, surge como uma possível solução para garantir a independência e os recursos necessários para o desenvolvimento da agenda de inovação.

De acordo com o Presidente do Banco Central, o orçamento de investimento desse ano será de R$ 15 milhões, sendo um quinto do que era há cinco anos. “A gente chega num risco de alguma hora falar assim: como a gente vai conseguir rodar o Pix?”, disse o mesmo.

Roberto Campos Neto citou sobre a autonomia financeira de outros bancos centrais pelo mundo e defendeu a PEC 65. “Por isso temos defendido tanto esse tema da PEC 65, que é para poder levar o BC para o caminho que possa continuar levando à modernização.”

É importante citar que em 2023 o Pix se tornou o meio de pagamento mais popular, superando inclusive cartões de débito e crédito em número de transações. Segundo dados da FEBRABAN TECH, houve um aumento de 74% de transações do Pix comparado com 2022, sendo registrado 41,87 bilhões de movimentações.

Ao examinarmos esse tema, nos perguntamos sobre os potenciais impactos no Pix, que incluem:

  • Desaceleração do desenvolvimento: A falta de investimentos pode levar à estagnação do Pix, impedindo a implementação de novas funcionalidades e recursos que aprimorariam a experiência do usuário e expandiriam o uso do sistema.
  • Riscos à segurança: A falta de recursos para investir em segurança cibernética pode tornar o Pix mais vulnerável a ataques e fraudes, colocando em risco os dados e o dinheiro dos usuários.
  • Limitações na inclusão financeira: A expansão do Pix para novos segmentos da população, como pessoas de baixa renda e residentes em áreas remotas, pode ser prejudicada pela falta de recursos para iniciativas de inclusão financeira.

PEC da Autonomia do Banco Central:

  • Maior independência: A PEC visa garantir autonomia financeira e orçamentária ao Banco Central, permitindo que a instituição defina seus próprios investimentos e prioridades sem interferência política.
  • Mais recursos para inovação: Com maior autonomia, o Banco Central teria mais recursos para investir em sua agenda de inovação, impulsionando o desenvolvimento do Pix e de outros projetos inovadores.
  • Maior previsibilidade: A autonomia proporcionaria maior previsibilidade para o Banco Central, facilitando o planejamento de longo prazo e a implementação de projetos estratégicos.
loureiro

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