Harvard aponta o grande problema de trabalhar sozinho / Imagem canva pro
Quando o assunto é felicidade no trabalho, muita gente logo pensa em salário alto, bônus generosos ou plano de carreira. Mas — e aqui vai um dado importante — a Universidade de Harvard tem outra visão sobre o que realmente pesa no bem-estar profissional. Spoiler: não tem (só) a ver com dinheiro, mas com solidão.
Sim, trabalhar sozinho, sem contato frequente com outras pessoas, pode ser um dos maiores fatores de insatisfação no ambiente de trabalho, segundo um estudo recente da universidade americana. E acredite, mesmo com um bom salário, a solidão pode cobrar um preço alto.
De acordo com os pesquisadores, a interação social tem um papel central na satisfação profissional. Ou seja, não é só sobre tarefas cumpridas ou metas batidas, mas sobre com quem você compartilha essas conquistas — ou a ausência de quem compartilha.
O estudo identificou que profissionais que passam longos períodos sem contato humano — como motoristas de caminhão, vigias noturnos e operários do turno da noite — relatam níveis mais altos de estresse, isolamento e insatisfação com a vida profissional.
Não é só conversar mais na hora de trabalhar também?
Não exatamente. O problema vai além de uma simples troca de palavras no corredor. A falta de laços reais no trabalho afeta diretamente a saúde mental e emocional. Pessoas que trabalham sozinhas por longas horas podem até desenvolver quadros de ansiedade, cansaço extremo e perda de motivação. E, para quem lida com pressão, prazos apertados e pouco reconhecimento, a sensação de estar “sozinho no mundo” pode piorar tudo.
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Claro, tem gente que prefere o silêncio, a autonomia e a liberdade de não depender de equipes. Mas até para esses perfis, a ausência total de contato social ao longo do tempo pode ser prejudicial. O estudo de Harvard deixa claro: o ser humano precisa de conexão. Não precisa ser festa toda hora, mas precisa de relações mínimas de apoio, troca e acolhimento.
Em setores como contabilidade, finanças ou análise de dados, é comum profissionais passarem horas — ou dias — focados em planilhas, relatórios e números, com pouca ou nenhuma interação social. O risco? Transformar um trabalho técnico em uma rotina solitária e, com o tempo, desgastante.
Mas há solução. Equipes remotas, por exemplo, podem manter reuniões curtas e regulares para criar conexão. Escritórios podem estimular pausas coletivas, momentos de troca e até grupos de interesse comum. O investimento é baixo, mas o retorno em clima organizacional e produtividade é enorme.
Harvard aponta que não é só o dinheiro, nem só o cargo, e nem só a estabilidade. É a sensação de pertencer, de ser ouvido, de fazer parte de algo maior. Quando as relações interpessoais são saudáveis, a motivação aumenta, o estresse diminui e a vida profissional fica mais leve — mesmo nos dias mais puxados.
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