Economia

IBGE: vendas no varejo recuam 0,3% em julho

Nesta quinta-feira (11), foram divulgados dados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que mostram que o comércio varejista brasileiro registrou queda de 0,3% nadas vendas em julho. Além disso, este é o quarto recuo consecutivo, acumulando perda de 1,1% no período.

Apesar da sequência negativa, o setor ainda se mantém 9% acima do patamar registrado em fevereiro de 2020, período pré-pandemia da Covid-19. No entanto, segue 1,1% abaixo do pico da série histórica, alcançado em março de 2025.

Na comparação com julho do ano passado, houve crescimento de 1%, e no acumulado dos últimos 12 meses, o varejo apresenta alta de 2,5%, demonstrando um desempenho positivo no longo prazo, mesmo diante de oscilações recentes.

Desempenho por setor

O levantamento do IBGE analisou oitos segmentos do comércio varejista, onde, metade deles apresentou queda em julho, enquanto o restante tiveram desempenho positivo.

Setores com queda:

  • Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação: -3,1%
  • Tecidos, vestuário e calçados: -2,9%
  • Outros artigos de uso pessoal e doméstico: -0,6%
  • Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo: -0,3%

Setores com alta:

  • Móveis e eletrodomésticos: 1,5%
  • Livros, jornais, revistas e papelaria: 1%
  • Combustíveis e lubrificantes: 0,7%
  • Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria: 0,6%

Os dados mostram que setores mais ligados ao consumo essencial, como supermercados e combustíveis, tiveram variações moderadas, enquanto segmentos dependentes do poder de compra das famílias, como vestuário e informática, sentiram mais os efeitos da desaceleração econômica.

Varejo ampliado mostra crescimento em julho

O comércio varejista ampliado, que inclui a venda de veículos, motos, peças, materiais de construção e produtos alimentícios, bebidas e fumo no atacado, apresentou crescimento de 1,3% em julho frente a junho.

Entretanto, na comparação com julho de 2024, houve retração de 2,5%. No acumulado de 12 meses, o setor registra alta de 1,1%, refletindo um cenário de recuperação gradual.

Com informações Agência Brasil

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Mariana Freitas

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