Foto: José Cruz/Agência Brasil
Apesar da semana conturbada no ambiente político nacional e o aumento do número de casos de covid-19 no País, a temporada de balanços continua a todo vapor e vem confirman
do o impacto econômico da pandemia em todos os setores do mercado.
Começando pela “queridinha” do varejo, a rede de lojas Magazine Luiza (MGLU3) registrou o aumento de 72,6% nas vendas do e-commerce no comparativo anual, o equivalente a 53,3% das vendas totais.
A boa performance vem embalada com o resultado da Netshoes adquirida em meados de 2019. Apesar disso, a empresa estima um impacto negativo de R$ 500 milhões em vendas não realizadas no período, registrando um lucro líquido de R$ 30,8 milhões no primeiro trimestre, queda de 76,7% no comparativo anual.
A administradora de shopping centers Iguatemi (IGTA3) teve forte queda de 77,5% no lucro líquido no primeiro trimestre, refletindo diretamente o impacto da pandemia de coronavírus, com o fechamento do comércio em todo o Brasil.
O lucro da companhia no período somou R$ 12,45 milhões. Chama a atenção o aumento do provisionamento de R$ 3 milhões de PDD e aumento da inadimplência em 3,7%, o que ainda é considerada baixa.
A administradora deve enfrentar, ao menos até o final deste ano, um maior número de vacância, que tende a diminuir conforme o mercado volta à sua rotina.
A Eletrobras (ELET6) teve lucro líquido atribuído a sócios da empresa controladora de R$ 300,1 milhões no primeiro trimestre deste ano, queda de 78,5% ante lucro líquido de R$ 1,397 bilhão em igual período de 2019.
Apesar disso, a receita líquida cresceu 7,8%, principalmente pelo mercado livre, onde a companhia pode vender o excesso de energia.
Apesar disso, o resultado não foi suficiente para cobrir o saldo financeiro negativo de R$ 1,509 bilhão no primeiro trimestre do ano. A companhia segue sendo uma das principais indicadas a privatização a partir de 2021.
A construtora mineira MRV Engenharia (MRVE3) registrou uma queda de 45% no lucro líquido neste começo de ano.
A receita líquida da maior incorporadora do País ficou em linha com o mesmo período do ano passado, em R$ 1,51 bilhão. Porém, devido ao cenário incerto, a companhia já espera o aumento na inadimplência e provisiona perdas de R$ 10 milhões no ano, impactando diretamente a margem bruta.
Uma parte dos projetos da construtora está habilitada ao programa MCMV, que deve amortecer o pior momento da crise.
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