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Insolvências realmente podem mudar o quadro de recuperação judicial?
Duas pesquisas divulgadas recentemente por expoentes dos levantamentos de recuperação judicial e insolvências apresentaram resultados bem diferentes, mas que podem convergir nas consequências de um futuro próximo. Segundo estudo da Euler Hermes, o número de insolvências pode aumentar em 32% em 2022, e atingir cerca de 2.900 empresas no país. Ou seja, as projeções alarmam para um crescimento considerável no número de organizações que acumularão dívidas superiores àquilo que seus rendimentos podem arcar.
Já no caso da recuperação judicial, dados do Serasa Experian mostraram – no final da primeira quinzena de outubro – que o número de pedidos apresentou queda de 34,5% em comparação com o mesmo período do ano passado. Já em comparação com agosto deste ano, o recuo foi de 48,6%. Um dos motivos levantados para explicar a baixa, é que medidas como o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, o Pronampe, podem ter ajudado.
Vinicius Hunke, Sócio da Quist Investimentos – empresa especializada em RJ e consultoria financeira em várias frentes, chama a atenção para uma disparidade momentânea, que muito provavelmente terá uma reviravolta nos próximos meses. Ele lembra que a queda do número também é resultado de empresas que sequer recorreram ao recurso, justamente porque fecharam as portas definitivamente. Outro ponto muito importante é o tipo de organizações que mais sofrem. As PMEs são as mais afetadas, segundo o especialista. Quando atingidas por altos débitos, fica mais difícil programar uma retomada.
O impacto da crise, agravada pela pandemia, ainda será sentido durante um bom tempo, segundo Hunke. “A economia desse ano não reagiu como o esperado e outros cenários também são prejudiciais, como alta taxa de desemprego, inflação alta e instabilidade política. Tudo isso afeta diretamente as empresas, principalmente aquelas cujo público-alvo está na camada com rendas mais baixas”, avalia.
Por todo esse conjunto, apesar da queda nos pedidos de recuperação, o especialista acredita que mudanças poderão ocorrer. Afirma que, para 2022, esse cenário é certo, já que não é possível criar expectativas de grande crescimento. No entanto, pondera que ainda em 2021, é possível que a RJ apresente, novamente, uma elevação nos índices.
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