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INSS vai pagar 14º salário para aposentados e pensionistas em 2023?
Enquanto o 13º salário serve como uma respiração financeira para os trabalhadores formais ao final de cada ano, um novo benefício está ganhando terreno nas discussões políticas do Brasil: o 14º salário para aposentados e pensionistas do INSS.
Originado do Projeto de Lei 4367/20, proposto pelo deputado Pompeo de Mattos, a medida visa não apenas fornecer um alívio financeiro adicional, mas também mitigar os efeitos econômicos devastadores da pandemia de COVID-19.
Inicialmente, a ideia era implementar este 14º salário em 2020 e 2021 como uma forma de compensação para os mais de 30 milhões de brasileiros que dependem de benefícios previdenciários. De acordo com o deputado, esses recursos são a espinha dorsal financeira para muitas famílias, especialmente em um contexto onde a perda de empregos e renda se tornou uma realidade dura para milhões.
A proposta, que inicialmente surgiu em 2020, ganhou novo fôlego em 2022 e atualmente é tema de debates fervorosos na Câmara dos Deputados.
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14º salário pode sair em 2023?
Embora o 14º salário para aposentados e pensionistas do INSS tenha gerado grande expectativa, sua implementação agora parece improvável. A proposta legislativa, que quase alcançou aprovação na Câmara dos Deputados no início de 2022, encontrou um obstáculo significativo que impediu seu avanço. Uma estratégia legislativa empregada na época resultou na retirada do projeto da agenda de votações.
É crucial entender que o 14º salário é uma iniciativa que precisa do consentimento das duas casas legislativas e da sanção presidencial. A proposta original visava especificamente conceder o benefício para os anos de 2020 e 2021, como um salário emergencial devido à pandemia.
Contudo, após o atraso na aprovação, decidiu-se em 2022 que, se aprovado, o benefício seria retroativo. O projeto, no entanto, precisava da aprovação de diversas comissões parlamentares antes de ir a votação. Esse é o cerne da recente polêmica: Arthur Lira, então presidente da Câmara, retirou o projeto da pauta e enviou-o para revisão de uma nova comissão especial. Este movimento praticamente anulou todo o progresso anterior, estagnando o projeto e causando sua perda de impulso político.
Além disso, com a presidência de Luiz Inácio Lula da Silva, cujas prioridades políticas não incluem o 14º salário e diante de um Orçamento apertado, as chances de implementação do benefício são cada vez menores. O projeto não foi uma promessa de campanha de Lula e, com restrições orçamentárias, não há recursos suficientes para financiar um 14º salário no momento. Portanto, a aprovação do benefício parece agora estar fora de alcance.
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