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As projeções do Banco Mundial apontam para uma recessão de 8% na economia brasileira este ano, a pior da série histórica.
E a saída dela deve ser lenta.
De acordo com a mesma entidade, em 2021 a expectativa de crescimento é de apenas 2,2% por aqui.
Esse cenário é propício para se pensar na internacionalização das empresas.
“Os mercados de fora irão encolher menos este ano e avançar mais rápido no próximo do que o brasileiro.
Ou seja, a receita doméstica deve cair, tornando ainda mais atrativo obter receitas no exterior, principalmente em função da força do dólar”, afirma Emanuel Pessoa, advogado especialista em Internacionalização de Empresas, Negociação, Contratos e Inovação.
De acordo com ele, as duas principais formas de se internacionalizar uma empresa são via exportação ou operação in loco em outro país.
A primeira tende a ser menos atrativa.
“Neste caso, o empreendedor se depara com a desconfiança externa em relação aos produtos e serviços brasileiros e ainda há os trâmites burocráticos e tributários para enviar a mercadoria ou o serviço para fora”.
Por isso, é melhor que as empresas optem pela segunda: abrir filiais ou novas empresas em outros territórios para produzir localmente.
“99% do mundo quer investimento externo em seu país. A maioria não faz nem a exigência de um sócio local, por exemplo.
Os governantes sabem que a chegada das empresas gera emprego e renda para a população. Isso é suficiente”, diz Emanuel.
Segundo o advogado, quem empreende no Brasil consegue empreender em qualquer lugar, levando em conta todos as dificuldades enfrentadas aqui.
Ele garante que a empresa não precisa ser grande para conseguir atuar fora.
“Pelo contrário, vemos muitos pequenos e médios empreendimentos apostando no exterior”.
Para Emanuel, os nichos com maior possibilidade de sucesso com a ramificação internacional são os de inovação, com soluções escaláveis, e de áreas que já contam com produtividade comparável à de países desenvolvidos.
O processo, para quem pensa ser difícil, também não é dos mais complicados, mas carece de bons profissionais.
“Hoje há pouca gente que realmente sabe tocar a internacionalização de uma empresa.
É importante uma boa assessoria para dar todo o amparo legal para um negócio operar no exterior.
Para as empresas, é um investimento que vale ser feito, principalmente neste período de pós-pandemia, em que quase todo o resto do mundo deve ter uma recuperação acentuada.
Não é uma aposta, mas uma certeza “, conclui.
Por Emanuel Pessoa, Mestre em Direito pela Universidade de Harvard, Doutor em Direito Econômico pela Universidade de São Paulo e Certificado em Negócios de Inovação pela Stanford Graduate School of Business. É vice-presidente do Harvard Club of Brazil e advoga em seu escritório com sede em São Paulo, atendendo tanto no Brasil quanto no exterior.
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