No dia 18 de junho, o Facebook revelou oficialmente sua própria criptomoeda, a Libra. Grandes empresas como Mastercard, Uber, PayPal e Spotify são parceiras do projeto, o que ajudará a trazer mais segurança e credibilidade para o sistema.
A Libra estará disponível a partir de 2020, mas várias outras criptomoedas já são utilizadas atualmente, ainda que muitas pessoas encarem o dinheiro digital como um investimento incerto.
Os especialistas Reinaldo Bianchi, Professor do Departamento de Ciência da Computação, e Hong Yuh Ching, Professor e coordenador do curso de Administração, ambos do Centro Universitário FEI, esclarecem algumas questões-chave sobre o funcionamento das criptomoedas.
Hoje em dia, existem centenas de criptomoedas, entre elas o Ethereum, o Ripple, e a Litecoin. O Prof. Reinaldo Bianchi explica que essas moedas funcionam com base em criptografia: “uma pessoa tem moedas digitais em sua carteira, e quando quer enviar dinheiro para alguém ou realizar alguma transação utiliza uma senha. Após a validação, é anotado o saque de moedas de uma carteira e o depósito do montante na conta do recebedor do pagamento”, explica.
O professor esclarece, ainda, que o mais importante dessas tecnologias é o local onde todas essas transações ficam anotadas: “chamamos de blockchain, que é uma lista que reúne todas as transações realizadas e que fica distribuída em todos os computadores que participam de redes de criptomoedas no mundo. Esta lista garante que ninguém possa gastar duas vezes a mesma moeda e que todas as transações sejam devidamente realizadas”.
Para o Prof. Hong Ching, o blockchain revolucionará a segurança digital, não somente das transações monetárias, mas também das informações e dados pessoais e profissionais: “As criptomoedas permitirão reproduzir em pagamentos eletrônicos a eficiência dos pagamentos com cédulas, já que são rápidos, baratos e não precisam de intermediários. Porém, é sempre importante lembrar aos investidores de realizarem uma ampla pesquisa antes de investir em qualquer ICO (Oferta Inicial de Moeda, na sigla em inglês), para evitar o risco de cair em fraudes, pirâmides financeiras ou ataques cibernéticos”.
Bianchi ressalta, porém, “que a mineração é apenas a forma como as bitcoins são criadas. A maneira mais tradicional de adquirir moedas digitais é por meio de uma corretora, onde a pessoa troca reais por dinheiro virtual. Depois de um tempo, o investidor pode usar a mesma corretora para vender suas criptomoedas.”
Mas nem sempre foi assim. A primeira compra feita com uma criptomoeda foi de uma pizza, em 22 de maio de 2010. De lá para cá, algumas mudanças na tecnologia têm melhorado a velocidade com que os pagamentos em dinheiro digital são realizados e diminuído a taxa que é paga por uma transferência.
“O uso de bitcoins em atividades ilícitas e de corrupção ainda existe, mas deve ser dificultado, na medida em que os criminosos deixem de conseguir trocar a bitcoin por outras moedas sem serem identificados”, afirma Bianchi.
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