Doenças autoimunes são doenças que atacam o sistema imunológico contra uma estrutura do próprio organismo, ou seja, uma resposta autoimune. o sistema imunológico existe para combater ameaças externas, como vírus e bactérias. Ao “visualizar” esses agentes, produz anticorpos com o objetivo de atacá-los. Em alguns casos, no entanto, as células se confundem e atacam o próprio organismo, pois entende que são invasores.
Os mecanismos imunológicos que ocasionam a lesão dos órgãos nessas doenças é algo que médicos e cientistas até conseguem compreender. Contudo, o que leva o sistema imunológico a se reverter e se auto destruir é que ainda é um mistério para a medicina.
Existem mais de uma centena de doenças crônicas que têm sua origem em uma resposta autoimune. Mas, apesar do processo em comum, cada doença autoimune tem suas próprias características, ritmo evolutivo e sintomas específicos.
Os locais do nosso corpo que são mais acometidos pelas doenças autoimunes são: o sistema nervoso, os aparelhos digestivo e respiratório, pele, sangue, olhos, articulações e glândulas endócrinas.
Isso vai variar de pessoa para pessoa. Embora toda doença autoimune seja crônica, algumas pessoas apresentam sintomas mais leves, enquanto outras têm manifestações tão intensas que, em certos casos, podem levar à morte.
Um dos exemplos é o lúpus: enquanto alguns pacientes apresentam eventuais dores nas articulações e a famosa mancha no rosto, em forma de borboleta, outros desenvolvem problemas sérios nos rins ou nos vasos sanguíneos (vasculite).
Apesar de não ser uma via de regra, aproximadamente 75% das pessoas que sofrem de doenças autoimunes são mulheres. A justificativa mais aceitável para essa desigualdade seria hormonal. A maioria é acometida em idade fértil.
De acordo com os médicos, o tratamento para doenças autoimunes evoluiu bastante nos últimos anos e varia de acordo com a enfermidade, mas o uso de corticoides é algo frequente. Esses anti-inflamatórios são eficazes e ajudam a controlar a reação do organismo, mas seu uso crônico traz efeitos indesejados, como aumento da vulnerabilidade a infecções e ganho de peso. Ou seja, é uma faca de dois gumes. Melhora de um lado e causa efeitos colaterais de outro. Conviver com este tipo de doença é viver “no fio da navalha”, como é falado popularmente.
O número de doenças autoimunes é bastante extenso. A seguir, vamos listar algumas:
Cada uma tem sua peculiaridade e seu próprio tratamento. Portanto, procure um médico, faça os exames e converse com o profissional para saber o melhor tratamento, quais os medicamentos e como lidar com a enfermidade.
ANA LUZIA RODRIGUES
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