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Lula defende Fies e declaração choca os estudantes
Nesta última quinta-feira (19/1), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu com diversos reitores de universidades e institutos federais. Durante a reunião, Lula defendeu a importância do Fies (Fundo de Financiamento Estudantil).
Além de sair em defesa do Financiamento Estudantil, o petista afirmou durante a reunião que não deverá se incomodar com as dívidas dos estudantes quanto ao pagamento do Fies.
Vale lembrar que a inadimplência do Fies hoje chega a quase 2 milhões de pessoas. Todavia, o presidente alegou que o programa retornará e ainda será ampliado.
Histórico do Fies
Durante sua fala, o presidente sugeriu que não vai se incomodar com a dívida dos estudantes enquanto há tolerância com os devedores que são riscos.
“Mas se a gente tem tanta tolerância com os ricos que devem neste país, por que a gente não tem a compreensão que um jovem que se formou pode pagar sua dívida? O Brasil tem quase 2 trilhões [de reais] de dívidas que as pessoas não pagam, pessoas que não pagam imposto de renda.”
Lula lembrou que antes do governo petista, o financiamento já existia, contudo, jovens que não tinham fiador para viabilizar o financiamento não conseguiam ter acesso ao programa.
Dessa forma, apenas em 2010, quando o governo relaxou com as regras gerais do Financiamento, trazendo mais iniciativas como o fim da obrigação do fiador e juros abaixo da inflação, que o Fies pode ser viável para milhões de estudantes.
“Aqui foi uma briga quando decidimos que quem financiará é o Estado brasileiro”, disse ele aos reitores, lembrando que nem todos foram favoráveis ao Fies. “Nossa disposição é voltar a fazer isso, não só aumentar a quantidade, mas aumentar a qualidade.”
Dívidas do Fies
Atualmente, dos mais de 2,6 milhões de contratos ativos do Fies formalizados até 2017, mais de 2 milhões estão com saldo devedor, o que significa alto em torno de R$ 87,2 bilhões.
Desse montante, mais de um milhão de estudantes estão inadimplentes, ou seja, possuem débitos com mais de 90 dias de atraso, o que representa uma taxa exponencial de 51,7% de inadimplência.
Vale lembrar que no ano passado, o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, lançou um programa para renegociação das dívidas e também sancionou a lei que perdoou parte das dívidas.
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