No decorrer das campanhas eleitorais de 2022, o então candidato a presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que veio a ser eleito este ano, prometeu implementar reajuste no salário mínimo acima da inflação, com objetivo de aumentar o poder de compra da população brasileira.
Ainda no início de 2023, o gestor reforçou que haveria um novo aumento do piso nacional, para além do reajuste estabelecido pelo governo anterior. Neste contexto, a expectativa é que a subida da base salarial se concretize no próximo dia 1º de maio, como prometido por Lula.
A data representa um Feriado Nacional referente ao Dia do Trabalhador, portanto, pode-se entender a escolha como um momento simbólico. No entanto, tudo indica que este prazo representou um período utilizado pelo governo na análise de contas para definir como o novo reajuste será bancado.
Conforme o divulgado pelo portal de notícias do UOL, a estimativa é que o novo aumento chegue a custar R$ 5 bilhões aos cofres públicos. O governo ainda não definiu claramente como irá arcar com as despesas do novo reajuste.
Em resumo, o salário mínimo representa o menor valor que um trabalhador pode receber ao prestar os seus serviços. Desta forma, o estabelecimento de um piso nacional, tem como objetivo fornecer uma quantia base para que o cidadão consiga viver com dignidade, garantindo o próprio sustento.
Em tese, a ideia do salário mínimo é viabilizar que todo brasileiro com rendimentos mensais, consiga custear despesas atreladas à saúde, educação, alimentação, moradia, higiene, entre outros direitos básicos. Qualquer valor concedido abaixo do piso a um trabalhador, será considerada uma prática inconstitucional.
Além da base salarial do trabalhador, o piso nacional garante uma quantia mínima no pagamento de diversos beneficiários amparados por proventos governamentais, a exemplo de aposentadorias, pensões, auxílios, e benefícios assistenciais como o BPC/Loas. Nesta lista, também estão incluídos benefícios trabalhistas, tais como o seguro-desemprego e o abono salarial
Conforme prevê a Constituição Federal, todo ano, o salário mínimo deve ser reajustado, de modo a no mínimo repor o acúmulo inflacionário do ano anterior. A medida tem como intuito garantir que o poder de compra da população seja, ao menos, mantido, visto que não pode haver queda. Isto é, o piso somente pode ser reajustado de forma proporcional ou maior ao avanço da inflação.
Ao que tudo indica, os brasileiros este ano terão, excepcionalmente, dois aumentos no salário mínimo. O primeiro ocorreu em janeiro, como manda o prazo previsto para o reajuste anual. Na época, o piso saltou dos antigos R$ 1.212 válidos em 2022, para R$ 1.302, valor previsto na proposta orçamentária do governo anterior.
A partir do dia 1º de maio, a expectativa é que Lula assuma o decreto que garante um novo aumento de R$ 18 no salário mínimo. Com o reajuste previsto, o piso nacional atinge a marca de R$ 1.320.
A ideia do governo Lula com este e futuros reajustes, é corrigir a base salarial não só considerando a reposição da inflação, mas também levando em conta o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, que nada mais é que a soma de todos os bens e serviços produzidos no país.
O 13º salário do INSS 2025 foi confirmado e pago de forma antecipada pelo Governo…
O Ministério da Previdência Social lançou, nesta quarta-feira (15), o Programa de Regularidade Previdenciária dos…
Os beneficiários do Bolsa Família já podem se programar para os pagamentos de outubro de…
Evento gratuito acontece neste sábado (18) das 14h às 18h em formato híbrido
A economia brasileira apresentou leve avanço em agosto deste ano, mantendo um crescimento observado desde…
O Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN) publicou, por meio da Resolução CGSN nº 183/2025,…