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Lula manda revogar atos de privatização de estatais iniciados por Bolsonaro
Em despacho assinado neste domingo e publicado nesta segunda-feira no Diário Oficial da União, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), revogou os processos de privatização de oito empresas estatais, que foram iniciados no governo Bolsonaro.
Segundo o despacho, Lula justifica que é preciso “assegurar uma análise rigorosa dos impactos da privatização sobre o serviço público ou sobre o mercado no qual está inserida a referida atividade econômica”.
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Estatais retiradas do plano de privatização
Lula ordenou a retirada dos planos de privatização das seguintes estatais:
- Petrobras
- Empresa Brasileira de Administração de Petróleo e Gás Natural S.A. – Pré-Sal Petróleo S.A (PPSA)
- Correios
- Empresa Brasil de Comunicação (EBC)
- Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev)
- Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. (Nuclep)
- Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro)
- Armazéns e os imóveis de domínio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab)
As providencias serão tomadas pelos ministros da Casa Civil, da Agricultura e Pecuária, Minas e Energia, Comunicações, Fazenda, Previdência Social para revogar os atos que dão andamento à privatização.
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Lula já havia sinalizado tal atitude
Durante sua campanha, Lula sempre deixou claro sua opinião com relação a privatizações. “Vai acabar privatizações nesse país. Já privatizaram quase tudo e vamos provar que algumas empresas públicas vão poder mostrar a sua rentabilidade”, afirmou Lula em um discurso em dezembro.
Em seu discurso de posse, Lula também sinalizou seu plano de acabar com as privatizações. “Vamos resgatar o papel das instituições do Estado, bancos públicos e empresas estatais no desenvolvimento do país para planejar os investimentos na direção de um crescimento econômico sustentável, ambientalmente e socialmente”, afirmou.
Logo mais, Lula frisou que os bancos e a Petrobrás teriam papel fundamental em seu governo. “Os bancos públicos, especialmente o BNDES, e as empresas indutoras do crescimento e inovação, como a Petrobras, terão papel fundamental neste novo ciclo”.
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