MEI: Os piores tipos de dívidas e 5 dicas para se livrar delas

Levantamento da CNDL/SPC, aponta que o cartão de crédito é o maior vilão do endividamento, sendo responsável por 33% dos CPFs negativados no Brasil. Ainda que essa seja a linha de crédito mais utilizada pelos brasileiros, é uma das mais caras para o consumidor, segundo dados do Banco Central, perdendo apenas para o cheque especial:

ModalidadeTaxa de juros am%Taxa de juros aa%Qt parcelasValor da operaçãoValor da dívidaJuros pagos
Cheque Especial12.70%317.90%121,000.004,198.433,198.43
Rotativo cartão crédito12.10%295.50%121,000.003,937.922,937.92
Crédito pessoal6.90%122.50%121,000.002,227.061,227.06
Consignado privado2.70%38.40%121,000.001,376.72376.72
Consignado privado1.75%23.14%121,000.001,231.44231.44

Valores em R$, data-base: fev/19, Fonte: Banco Central e Creditoo

Uma dívida de R$ 1.000 no cartão de crédito, por exemplo, pode quadruplicar de tamanho, em menos de doze meses. Isso porque a modalidade possui um dos juros mais elevados do mercado, de 295,5% ao ano, em média.

Segundo o especialista em crédito consignado, Ramires B. Paiva, todo financiamento deve ser bem planejado, para que não se torne uma dívida impagável: “O crédito não deve ser visto como um segundo salário. Se o objetivo for adquirir bens e serviços que podem esperar, o melhor a fazer sempre é poupar para comprar tudo à vista – e, preferencialmente, com desconto”, complementa. Ramires é um dos fundadores da Creditoo, primeira plataforma 100% online que oferece empréstimo consignado como benefício para funcionários de empresas privadas.

Confira dicas do especialista para sair das dívidas:

  1. Planeje-se. Parece simples, mas é primordial. Tenha em mente que é preciso gastar menos do que se ganha, saber todos os ganhos e gastos mensais e colocar todas essas informações em uma planilha. Assim, fica claro entender tudo o que é supérfluo, se o salário é suficiente e se há necessidade de buscar alguma renda extra.

  2. Trace metas. Fica mais fácil atingir um objetivo quando o modo de alcançá-lo está claro. Assim, estabeleça o que vai mudar em sua rotina para que a dívida seja paga. Por exemplo, economizar deixando de comer fora um fim de semana ao mês.

  3. Crie o hábito de poupar. O ideal é guardar de 20% a 30% do salário todo mês. Isso dá segurança para possíveis emergências e até margem para desconto na hora de comprar carro, imóvel ou fazer uma viagem bacana.

  4. Faça essas três perguntas antes de comprar: Preciso mesmo? Se eu não comprar, vai me fazer falta? Cabe no meu orçamento? Se a resposta para alguma delas for não, o melhor é guardar dinheiro para comprar, e não se endividar.

  5. Refinancie. Se você está cheio de dívidas que não consegue mais pagar com o seu orçamento mensal, some todos os valores que deve e cogite a possibilidade de quitar tudo com um empréstimo que possui taxas mais baratas. Pesquise bem antes.

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Sobre a Creditoo
Fundada em 2016 e em operação desde 2018, a Creditoo é a primeira e única plataforma 100% online que oferece empréstimo consignado como benefício para funcionários de empresas privadas, com a menor taxa de juros do mercado (a partir de 1,75% ao mês). A fintech tem como investidores Sergio Furio, fundador da Creditas, o grupo Harvard Angels e fundos de Venture Capital, Canary e Global Founders Capital. A Creditoo vem dobrando sua carteira de clientes mensalmente, e já disponibilizou mais de R$ 20 milhões por meio da sua plataforma. Até o final de 2019, a fintech pretende conceder cerca de R$ 200 milhões em empréstimos consignados para colaboradores das empresas parceiras.

Ricardo de Freitas

Ricardo de Freitas não é apenas o CEO e Jornalista do Portal Jornal Contábil, mas também possui uma sólida trajetória como principal executivo e consultor de grandes empresas de software no Brasil. Sua experiência no setor de tecnologia, adquirida até 2013, o proporcionou uma visão estratégica sobre as necessidades e desafios das empresas. Ainda em 2010, demonstrou sua expertise em comunicação e negócios ao lançar com sucesso o livro "A Revolução de Marketing para Empresas de Contabilidade", uma obra que se tornou referência para o setor contábil em busca de novas abordagens de marketing e relacionamento com clientes. Sua liderança no Jornal Contábil, portanto, é enriquecida por uma compreensão multifacetada do mundo empresarial, unindo tecnologia, gestão e comunicação estratégica. Além disso é CEO da FiscalTalks Inteligência Artificial, onde desenvolve vários projetos de IA para diversas areas.

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