Até o ganhador do Prêmio Nobel de economia se pronunciou a respeito dos perigos que envolvem a IA (Inteligência Artificial).
A inteligência artificial (IA) está transformando o mundo, mas, junto com os avanços, vêm também as preocupações. E não é só no setor tecnológico que o alerta está ligado. James A. Robinson, professor da Universidade de Chicago e vencedor do Prêmio Nobel de Economia de 2024, tem falado bastante sobre os riscos e desafios que a IA pode trazer para a sociedade. Mas o que ele realmente quer dizer com isso? E, mais importante, por que deveríamos prestar atenção?
Robinson é conhecido por seus estudos sobre desigualdade econômica e social, e sua visão sobre a IA não é das mais otimistas. Mas calma, não é aquele discurso apocalíptico de que as máquinas vão dominar o mundo e nos tornar obsoletos. O ponto central da sua análise é que, sem discussões sérias e políticas públicas bem estruturadas, a IA pode aprofundar ainda mais as desigualdades globais. Mas e se fizermos diferente? Se, em vez de substituição, apostarmos na complementaridade entre humanos e máquinas?
A grande questão não é se a IA vai continuar evoluindo (porque isso é inevitável), mas como essa evolução será gerenciada. Robinson alerta que, sem regulação, os impactos negativos podem ser devastadores. Mas não estamos falando apenas da perda de empregos em larga escala – o problema é maior. Se países e empresas não tomarem medidas para garantir que a IA seja usada de forma ética e responsável, podemos ver um aumento brutal da desigualdade, tanto dentro das sociedades quanto entre diferentes nações.
Mas isso não significa que a IA seja um vilão absoluto. Muito pelo contrário! A tecnologia pode ser uma ferramenta poderosa para impulsionar a produtividade e melhorar a vida das pessoas. O que Robinson enfatiza é que é necessário planejamento, discussão e regulamentação para garantir que esses benefícios sejam distribuídos de forma justa.
Claro, a IA traz inúmeros benefícios. Mas também não podemos ignorar os desafios que vêm junto. O medo da substituição em massa de trabalhadores por máquinas não é infundado. Se as empresas optarem por priorizar apenas a eficiência e o lucro, ignorando o impacto humano, as consequências podem ser graves. Mas e se, em vez de substituir, a IA fosse usada para aumentar a produtividade e criar novas oportunidades?
O problema, segundo Robinson, não está na tecnologia em si, mas na forma como ela é utilizada. A IA pode ajudar a impulsionar economias inteiras, mas sem políticas públicas adequadas, apenas um pequeno grupo se beneficiará. O resultado? Um abismo ainda maior entre ricos e pobres, e entre países desenvolvidos e em desenvolvimento.
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Depois de tantas reflexões, nada melhor do que ouvir diretamente do próprio Robinson o que ele pensa sobre o tema. Aqui estão 10 frases do Nobel de Economia que resumem suas preocupações e visões:
O que fica claro é que o futuro da IA não está definido. Ele será moldado pelas escolhas que fizermos agora. Mas se há algo que Robinson deixa evidente é que, sem diálogo, sem políticas públicas eficientes e sem uma regulamentação bem pensada, o risco de agravar desigualdades e gerar impactos negativos para milhões de pessoas é real. Mas e se fizermos diferente? Talvez a IA possa ser a grande aliada da humanidade. Mas, para isso, precisamos agir agora.
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