Nova tabela do IR 2026 o que muda no salário, aposentadoria e rotina contábil / Imagem canva pro / editado por Jornal Contábil
Trabalhadores registrados (CLT) e beneficiários de aposentadoria devem se preparar para uma revisão significativa em seus contracheques e extratos a partir de 2026.
Essa mudança é impulsionada pela nova legislação do Imposto de Renda, que já foi aprovada pela Câmara e está sob análise no Senado. A proposta central é expandir a faixa de imunidade fiscal e, ao mesmo tempo, oferecer um alívio tributário para milhões de pessoas nas categorias de renda média.
Veja como essas modificações se traduzirão em ganhos no orçamento e na organização financeira dos brasileiros, além de afetar a rotina dos profissionais de contabilidade.
A principal alteração estabelece que qualquer pessoa com rendimentos de até R$ 5.000 por mês será completamente isenta da cobrança do Imposto de Renda.
Para aqueles cujos salários variam entre R$ 5.000,01 e R$ 7.350, haverá uma redução progressiva do imposto. No entanto, as remunerações que ultrapassarem o limite de R$ 7.350 permanecerão sob as regras de tributação vigentes, sem qualquer benefício de redução inicial.
O desconto aplicado à categoria intermediária é calculado por meio de uma fórmula específica: R$ 978,62−(0,133145×renda tributaˊvel mensal). Em termos práticos, o valor do alívio fiscal diminui à medida que o salário se aproxima do teto de R$ 7.350.
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Para o trabalhador com carteira assinada, o cálculo do IR só ocorre após a dedução da contribuição obrigatória ao INSS. Desse modo, a nova tabela será sentida na renda líquida final, resultando em um aumento real no montante recebido todo mês. Um assalariado que ganha exatamente R$ 5.000, por exemplo, passará à isenção integral, sentindo um acréscimo notável em sua receita.
Aposentados sentirão o impacto de forma mais imediata, pois seus benefícios não sofrem dedução previdenciária. O valor total do benefício é a base para o cálculo do IR.
Com a nova isenção de R$ 5.000, quem recebe até esse montante terá uma melhora direta em sua capacidade financeira mensal. Aqueles na faixa intermediária também serão beneficiados pelo desconto gradual.
A implementação da nova tabela demandará um esforço significativo e inicial dos profissionais e escritórios de contabilidade.
Em suma, a mudança trará um aumento de trabalho técnico e consultivo inicial para a classe contábil, mas visa simplificar o recolhimento para as faixas de renda mais baixas no longo prazo.
Um estudo da Confirp projeta que um assalariado com rendimento de R$ 5.000 pode ter um aumento mensal de até R$ 312,89 devido à isenção. Esse incremento se estende ao 13º salário, elevando o ganho líquido de final de ano e promovendo maior equidade fiscal.
Entretanto, é vital notar que a medida não altera as alíquotas superiores da tabela geral do IR. Autônomos e profissionais liberais devem confirmar se suas categorias possuem normas específicas relacionadas à nova tributação.
É prudente que os trabalhadores comecem a analisar e monitorar o valor do salário bruto e os descontos atuais para identificar em qual faixa de renda a nova regra irá posicioná-los.
O uso de simuladores pode ser uma ferramenta útil para estimar o impacto da isenção ou do desconto no planejamento orçamentário. Quem for beneficiado pode planejar o uso desse valor adicional, seja para investimentos, seja para priorizar gastos essenciais.
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